Vírus Nipah causa alarme na Índia após morte de adolescente, mas pode virar nova Pandemia?
24 de julho de 2024Vírus Nipah causa surto na Índia e preocupa OMS; não há, por ora, vacinas ou tratamentos
Casos de Covid-19 crescem 68% no Mundo, diz OMS – Foto: Reprodução: Freepik
O vírus Nipah criou estado de alarme na Índia. O estado de Kerela está sob observação após a morte de um adolescente de 14 anos e 60 pessoas identificadas como alto risco.
A OMS, Organização Mundial da Saúde, decretou o vírus como prioritário, pois tem alto potencial pandêmico sem haver vacina ou tratamento.
O que é o vírus Nipah?
O Nipah é um vírus transmitido principalmente entre mamíferos, mas também pode ser encontrado em alimentos contaminados.
Morcegos frutíferos são o principal vetor, mas o primeiro surto do vírus foi na Malásia e os homens ficaram doentes por meio de porcos.
Quais são os sintomas do Nipah?
O Nipah vírus afeta principalmente o sistema nervoso central, e o maior risco é a causa de encefalite grave (inflamação no cérebro).
Embora o período de incubação comum é entre quatro e 14 dias, houve casos de até 45 dias de incubação.
Os principais sintomas do Nipah são:
- Alteração do nível de consciência;
- Convulsão;
- Febre;
- Dor de cabeça;
- Náuseas e vômitos;
- Quadros de pneumonia também podem surgir.
Como saber se estou com Nipah?
Por ora, não há listagem de primeiros sintomas de infecção. Os sinais não são claros ou específicos, o que dificulta intervenção prematura e detecção de surtos - por isso, medidas de controle eficazes são mais difíceis.
Vírus Nipah tem tratamento?
Não há, até o momento, tratamento para o vírus Nipah. Vale lembrar que a maioria dos vírus não tem combate por medicamento; estes tratam os sintomas até o sistema imune derrotar o vírus.
Também não há vacinas para impedir contaminação.
O vírus Nipah pode chegar ao Brasil ou virar pandemia?
Especialistas dizem que o vírus Nipah deve ficar contido a Malásia, Indonésia e Índia, onde há surtos atuais. O cenário mudaria apenas se houver evolução descontrolada em contaminação humana.
Além disso, a contaminação em áreas urbanas é pouco provável.
(Fonte: iG)