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Vai viajar? Cuidado com a intoxicação alimentar

26 de dezembro de 2019

Vai viajar? Cuidado com a intoxicação alimentar

 Verão, férias, viagem. Para muitos, uma combinação perfeita. Mas já que conhecer novos lugares é também experimentar a culinária local, é preciso estar atento às condições de higiene para que uma intoxicação alimentar não comprometa a diversão da família. Nessa época do ano os casos de gastroenterocolite tendem a aumentar. Isso porque a alta temperatura propicia a proliferação de bactérias e vírus como salmonela, estafilococos e rotavírus, quando o alimento não está armazenado e conservado adequadamente. Alguns alimentos que não foram bem higienizados podem carregar bactérias, vírus e até substâncias bastante tóxicas ao organismo.

O período do verão é a época do ano em que mais acontecem casos de intoxicação alimentar. O calor facilita a proliferação dos microorganismos e dificulta a conservação dos alimentos.

Se você for viajar, preste atenção redobrada nos seguintes itens: frutas, legumes, verduras, peixes, ovos e perecíveis. De acordo com especialistas, eles são os que oferecem os maiores riscos de contaminação.

O que exatamente é a intoxicação alimentar?

A ingestão de água ou comidas contaminadas pode levar ao que chamamos de ‘intoxicação alimentar’ e essa contaminação pode ocorrer devido ao contato com bactérias, vírus (transmitido quando a higiene é precária) e até substâncias tóxicas presentes em algumas plantas e legumes.

Shiguella e a Salmonella são as bactérias nocivas e presentes em ovos, leite e carne crua; a E.coli, que habita o intestino humano; a Staphyloccus, que contamina através da pele; e ainda a Clostridium, que está presente na toxina botulínica de algumas embalagens de alimentos em conserva.

Segundo Gastroenterologistas, a contaminação acontece quando o produto entra em contato com uma pessoa ou local infectados. Como uma tábua usada para fatiar carne crua. Se você não a higienizar adequadamente, as chances de transferir as bactérias para o próximo alimento que for cortar são enormes.

Quais são os sintomas da intoxicação alimentar?

Pessoas apresentam um quadro de desidratação marcado por dores abdominais similares à cólica, disenterias, náuseas, vômitos e febre são os sintomas mais comuns. Costumam durar cerca de dez dias e podem ser aliviados com a ingestão de água, repouso e o consumo de alimentos leves, como carboidratos simples, frutas e verduras – cozidos para facilitar a digestão. É preciso também evitar as proteínas mal passadas e condimentos.

Cuidados

Embalagens: Fique de olho para ver se o produto está sendo vendido na embalagem original. Evite comprar alimentos a granel, que ficam expostos. Principalmente salsicha, presunto, patês, etc. Quando estão na embalagem, é possível olhar a data de validade e, assim, saber se o alimento está próprio para o consumo.

Alimentos crus: Eles são os inimigos número um da infecção. Carnes cruas e ovos estão na lista dos itens que mais causam gastroenterocolite. Não coma ovo cru ou malcozido. Ele pode estar contaminado pela bactéria salmonela e provocar diarreia aguda.

Refrigeração: 'A temperatura em que os alimentos são conservados é essencial para evitar a proliferação de micro-organismos nocivos à saúde, por isso, aquele famoso espetinho de camarão vendido pelos ambulantes na praia ou queijo coalho podem ser uma cilada. Observe se esses alimentos são armazenados na temperatura adequada e como estão as condições de higiene dos mesmos.

Manipulação: A maneira como os alimentos são manipulados também pode provocar contaminação. Fique atento. Veja se a pessoa que está mexendo na comida e preparando é a mesma que está cobrando e colocando a mão no dinheiro. Mesmo que seja um quiosque na praia, ou uma lanchonete, padaria e restaurante, veja se o funcionário tem um local para lavar as mãos e se usa luva ao manipular determinados produtos.

Peixes e crustáceos: São muito consumidos nessa época do ano, principalmente para quem tem como destino o litoral. Mas são alimentos muito sensíveis e que estragam mais rápido do que a carne e o frango. 'Certifique-se do local onde você está consumindo esses alimentos e da maneira como eles são armazenados e preparados.

Foto: Divulgação



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