Vacinação contra gripe tem dia ‘D’ neste sábado (10) de norte a sul do Espírito Santo
09 de maio de 2025Foto: Divulgação
Municípios Estado do Espírito Santo realizam, neste sábado (10), o dia “D” de mobilização de vacinação contra a gripe. O dia “D” de mobilização é uma estratégia nacional que visa aumentar a adesão dos grupos prioritários à vacinação da Influenza e, consequentemente, ampliar as taxas de cobertura vacinal dos grupos que têm meta de cobertura de 90%. A ação acontece concomitante em diferentes partes do País.
Além disso, o dia “D” objetiva facilitar a ida às salas de vacinação daqueles que ainda não puderam comparecer, ao longo da semana, para receber a dose.
Com isso, a Secretaria da Saúde (Sesa) tem orientado aos municípios capixabas que façam a comunicação à população quanto aos horários, locais e a forma de acesso às salas de vacinação, a fim de facilitar a procura e alcançar a imunização dos grupos, sejam os que recebem a vacina na rotina ou por meio da estratégia especial.
No Espírito Santo, desde o início da vacinação, em 7 de abril, até essa quarta-feira (7), 356.542 doses de gripe foram aplicadas, sendo 249.742 nos grupos com meta, alcançando uma cobertura de 23,4%, segundo dados do Sistema Vacina e Confia. Os grupos que têm meta vacinal de 90% são os de crianças a partir de 6 meses a menores de 6 anos, idosos com 60 anos ou mais e gestantes.
Estratégia de vacinação contra a gripe
A partir deste ano de 2025, a vacina contra a Influenza, que era ofertada em estratégia de campanha, passou a ser incorporada ao Calendário Nacional de vacinação e deve ser administrada na rotina de crianças a partir de 6 meses a menores de 6 anos (5 anos, 11 meses e 29 dias), idosos com 60 anos ou mais e gestantes. Estes são os grupos com meta preconizada de 90% de cobertura vacinal.
Além disso, ela também deve ser administrada em determinados públicos-alvo seguindo a estratégia especial.
Fazem parte da estratégia especial:
- trabalhadores da saúde;
- puérperas;
- professores dos ensinos Básico e Superior;
- povos indígenas;
- pessoas em situação de rua;
- profissionais das forças de segurança e de salvamento;
- profissionais das Forças Armadas;
- pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
- pessoas com deficiência permanente;
- caminhoneiros;
- trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
- trabalhadores portuários;
- trabalhadores dos Correios;
- funcionários do sistema de privação de liberdade; e
- população privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).