TSE estuda estender votação até 18h e reservar primeiras horas a idosos
05 de agosto de 2020Segundo o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, ideia é que maiores de 60 anos votem até 11h nas eleições municipais de novembro
Entrevista coletiva do ministro Roberto Barroso por videoconferência – Foto: Roberto Jayme/ASCOM/TSE
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estuda aumentar o horário de votação em uma hora para as eleições municipais deste ano e reservar o início do período, das 8h às 11h, para idosos. A ideia é reduzir riscos de contágio em razão da pandemia de covid-19.
"Muito possivelmente estenderemos em uma horário de votação, das 8h às 18h, e muito possivelmente reservaremos o primeiro horário para os que têm mais de 60 anos e são considerados grupo de risco", afirmou nesta quarta-feira (5) o presidente do TSE, o ministro Luís Roberto Barroso. Ele fez uma apresentação com os dados sobre o eleitorado para estas eleições.
A mudança ainda está em estudo, e foi contratada uma consultoria para ajudar o TSE a formular as mudanças. Em relação ao horário, a intenção é fazer a votação das 8h às 18h, em vez do encerramento às 17h, como ocorre tradicionalmente.
Trata-se de mais uma mudança tendo em vista a pandemia de covid-19. O Congresso já aprovou uma emenda constitucional alterando a data das eleições, que seriam em outubro. Elas ocorrerão nos dias 15 de novembro (primeiro turno) e 29 de novembro (segundo turno).
Números
Estão aptas a votar 147,9 milhões de pessoas, mais do que as 144 milhões das eleições municipais de 2016. As regiões com mais eleitores são: Sudeste, com 64,7 milhões, Nordeste, com 40,6 milhões; Sul - 21,7 milhões; Norte - 11,9 milhões e Centro-Oeste - 8,8 milhões.
Outros dados indicam que as mulheres são maioria, com 52,49% dos eleitores. Os homens são 47,48%. A faixa etária com mais eleitores vai de 35 a 59 anos, com 67 milhões de pessoas.
Em relação ao grau de escolaridade, a maior faixa se encontra em pessoas com ensino médio completo - 37,6 milhões de eleitores (25,47%). Nesse quesito, um dado que chama a atenção é o número de analfabetos: 6,5 milhões de pessoas - 4,4% dos votantes.
Valedoitaúnas/Informações R7