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TSE aprova restrição ao porte de armas nas seções eleitorais

31 de agosto de 2022

Porte de armas de fogo será proibido nos locais de votação e no perímetro de 100 metros nas 48 horas que antecedem pleito e nas 24 horas seguintes

TSE aprova restrição ao porte de armas nas seções eleitoraisArmas serão proibidas em um perímetro de 100 metros das seções eleitorais – Foto: Reprodução

O TSE aprovou por unanimidade, nessa terça-feira (30), uma restrição ao porte de armas nos dias das eleições em outubro deste ano. O porte de armas de fogo será proibido nas seções eleitorais e no perímetro de 100 metros nas 48 horas que antecedem pleito e nas 24 horas seguintes.

A única exceção relacionada à decisão do plenário será feita às forças de segurança que estiverem trabalhando nos dias de votação. O tribunal analisou uma consulta apresentada pelo deputado federal Alencar Santana (PT) no início de julho, relatada pelo ministro Ricardo Lewandowski.

O processo foi enviado ao TSE após Jorge Guaranho, agente penal bolsonarista, matar a tiros Marcelo Arruda, guarda municipal petista em Foz do Iguaçu, durante uma festa de aniversário com temática voltada ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em seu voto, Lewandowski destacou crescimento do número de armas de fogo em posse de Caçadores, Atiradores e Colecionadores, os chamados CACs e o aumento da polarização política no Brasil.

"Não vejo como deixar de constatar que ao quadro de aumento da violência e da polarização, soma-se a não menos preocupante ampliação da posse e circulação de armas de fogo em todo o território nacional. São alarmantes os números concernentes ao número de armas de fogo em posse da população", afirmou o ministro.

Na consulta, a oposição pedia a "proibição da circulação de pessoas portando armas e a entrada nos locais de votação e sessões eleitorais". O argumento é que a segurança do processo eleitoral, dos eleitores e dos candidatos estão "sob elevado risco, inclusive de vida, num momento em que se agudizam as ameaças e os ataques da turba ensandecida", aponta o texto.

Valedoitaúnas (iG)



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