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Trabalhadores têm medo de contato com pessoas que não seguem regras de segurança

19 de outubro de 2020

Estudo realizado pelo LinkedIn aponta que 44% dos trabalhadores temem proximidades com outra pessoa que não segue os protocolos sanitários

Trabalhadores têm medo de contato com pessoas que não seguem regras de segurançaNovo levantamento da rede social evidencia preocupações de trabalhadores com o trabalho presencial e home office – Foto: Thinkstock

De acordo com nova pesquisa da rede social corporativa LinkedIn, a maior preocupação atualmente dos brasileiros em relação ao trabalho presencial é entrar em contato com outra pessoa que não está seguindo os protocolos de segurança para prevenir contaminações da Covid-19. Dos 2.681 trabalhadores que participaram da pesquisa, 44% afirmaram ter esse medo.

A segunda maior preocupação é a falta de apoio por parte da empresa para políticas de home office ou licença por doença (36%), aglomerações em reuniões e espaços compartilhados (34%) e higienização inadequada no espaço (32%).

A pesquisa também buscou apontar as desvantagens sentidas pelos trabalhadores em relação ao home office. Cerca de 41% afirmou que temem por aumento na jornada de trabalho; 35% se sente mais solitário; e 31% tem dificuldade para equilibrar os horários de trabalho com a vida pessoal.

O intuito do levantamento era apontar como os profissionais estão se sentindo a este ponto da pandemia. A conclusão é que a confiança dos trabalhadores subiu pela terceira vez seguida. Eram 57 pontos em agosto, que subiram para 60 em setembro. O intervalo vai de -100 a +100.

A maior parte dos trabalhadores que estão se sentindo confiantes trabalham em empresas consideradas de grande porte (que possuem mais de 10 mil funcionários); e os menos confiantes são os que trabalham em empresas pequenas (de até 50 funcionários).

Em relação ao home office, a rede social constatou que 41% das empresas que aderiram ao modelo são de grande porte, enquanto apenas 25% da grandes empresas implementaram o modelo.

No entanto, 46% das pequenas empresas esperam que o funcionário volte ao escritório, mesmo que em menor frequência. Enquanto isso, 29% das grandes empresas espera que isso não aconteça.

O LinkedIn também comparou quais são as dificuldades que cada geração enfrenta neste momento de adaptações. Constatou-se que pessoas de 55 anos ou mais, os baby boomers, têm mais chances de ter salários cortados e redução na carga horária.

Pessoas menores de 25 anos, nomeados como geração Z, devem sofrer com acúmulo de dívidas, já que 33% tem problemas para regularizar as contas ou não tem previsão de quando vão pagar em dia.

Pessoas entre 20 e 54 anos, a geração X, são as mais demitidas devido à Covid-19, seguidas pelos millenials, que têm entre 25 e 39 anos.

Valedoitaúnas/Informações iG



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