Teto de juros do crédito consignado do INSS cai para 1,72% ao mês
29 de fevereiro de 2024É a sexta vez que o Conselho Nacional de Previdência Social aprova a redução do limite da taxa para aposentados e pensionistas
Aplicativo mostra a variação dos juros nos bancos – Foto: Reprodução/INSS
O Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) reduziu o teto de juros para o empréstimo consignado para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
O novo limite passou de 1,76% para 1,72% ao mês, uma queda de 0,04 ponto percentual. Para o cartão de crédito consignado a redução foi de 2,61% para 2,55% ao mês.
A medida foi aprovada nesta quarta-feira (28) em reunião do colegiado que tem representantes do governo, dos trabalhadores, dos aposentados e dos empregadores (comércio, indústria e setor financeiro).
As novas taxas máximas de juros começam a valer após cinco dias úteis a partir da publicação da resolução do CNPS.
Segundo o Ministério da Previdência Social, as mudanças acompanham a redução da Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), que caiu para 11,25% no último dia 31 de janeiro.
O consignado é oferecido a quem tem aposentadoria ou pensão creditada em conta-corrente. Pelo fato de o valor ser descontado diretamente na folha de pagamento, trata-se de uma opção de empréstimo fácil e com juro baixo.
Compare as taxas
No aplicativo Meu INSS, estão disponíveis as taxas de juros praticadas pelas instituições financeiras no Brasil. Os segurados podem consultar em qual banco a taxa de juros está mais favorável e fazer a portabilidade do empréstimo.
No aplicativo ou site, ao selecionar o serviço "Extrato de empréstimos", opção "Instituições e taxas", os juros estarão disponíveis para que o segurado verifique qual a taxa mais vantajosa antes de pegar o empréstimo.
Redução
É o sexto recuo desde março de 2023, quando foi estabelecida uma mudança do limite para o empréstimo com desconto em folha, de 2,14% para 1,97% ao mês, em um acordo entre o governo federal e os bancos.
Depois desse prazo, bancos e instituições financeiras ficam proibidos de ofertar empréstimos e cartões consignados com taxas superiores aos novos tetos.
Segundo o ministério, um grupo de trabalho vai estudar a criação de uma metodologia para fazer as reduções de maneira automática.
(Fonte: R7)