Tamanho médio do membro masculino cresce 24% e comunidade científica acende alerta
17 de agosto de 2024O estudo envolveu mais de 50 mil participantes voluntários, que tiveram seus membros medidos
Estilo de vida sedentário pode influenciar no aumento do pênis – Foto: Shutterstock
Uma recente descoberta científica indica que o tamanho médio do pênis aumentou 24% nas últimas três décadas, uma revelação que está gerando preocupação na comunidade acadêmica.
Um estudo realizado pela Universidade de Stanford e publicado no World Journal of Men's Health analisou os dados de 55.000 homens ao redor do mundo e revelou que, em 1992, o tamanho médio do pênis era de 12,19 cm, enquanto em 2021 esse número subiu para 15,34 cm.
O que pode ter influenciado?
Essa mudança significativa no tamanho médio levantou suspeitas sobre os possíveis fatores que podem estar contribuindo para esse aumento. O líder da pesquisa, Michael Eisenberg, apontou que o estilo de vida sedentário e a exposição a substâncias que desregulam os hormônios, como pesticidas e produtos de higiene, podem estar influenciando esses resultados. Segundo ele, esses químicos podem alterar o equilíbrio hormonal do corpo, o que teria impactos no desenvolvimento genital.
Além do aumento no tamanho do pênis, os pesquisadores também observaram outras alterações preocupantes na saúde reprodutiva dos homens. Um declínio de 60% na qualidade do esperma, junto ao aumento de defeitos genitais, tumores, queda na contagem de espermatozoides e níveis séricos de testosterona sugerem que essas mudanças não são totalmente positivas.
A Dra. Jen Caudle, em um vídeo para o TikTok publicado em 2023, destacou as médias atuais do pênis flácido e ereto, o que trouxe uma surpresa para muitos seguidores. Segundo ela, o tamanho médio do pênis flácido era de 9,17 cm, enquanto o tamanho do pênis ereto era de 13,13 cm (5,17 polegadas).
Contudo, a pesquisa de Stanford revela que os padrões globais mudaram significativamente, sugerindo que o que antes era considerado "médio" pode não ser mais a norma. Isso levanta a questão de como esses novos padrões afetam as percepções e expectativas sociais.
Em meio a essas preocupações, Eisenberg enfatizou que será crucial examinar outras populações, como a pediátrica, para verificar se padrões semelhantes estão surgindo em diferentes grupos demográficos. Isso pode fornecer mais clareza sobre a extensão e as causas dessas transformações genitais observadas.
"À medida que mudamos a constituição do nosso corpo, isso também afeta nosso meio hormonal. A exposição química também foi colocada como uma causa para meninos e meninas entrarem na puberdade mais cedo, o que pode afetar o desenvolvimento genital", disse o professor em uma entrevista ao blog de Stanford.
(Fonte: iG)