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Suzano reporta aumento de eficiência operacional com nova redução do custo caixa no terceiro trimestre

08 de novembro de 2025

Suzano reporta aumento de eficiência operacional com nova redução do custo caixa no terceiro trimestreFoto: Divulgação

A Suzano divulga hoje o balanço do terceiro trimestre de 2025 (3T25) com vendas totais de 3,6 milhões de toneladas de celulose e diferentes tipos papéis, uma expansão de 20% em relação ao mesmo período de 2024. A variação positiva é impulsionada pelas operações da fábrica de celulose de Ribas do Rio Pardo (MS), inaugurada no ano passado, e pela incorporação da produção de papelcartão pelos ativos adquiridos nos Estados Unidos em outubro de 2024.

Outro destaque do trimestre foi o custo caixa de produção de celulose, excluindo paradas, que ficou em R$ 801, queda de 7% em relação ao resultado alcançado no terceiro trimestre do ano passado. Os dados trimestrais evidenciam a continuidade da tendência de queda do custo caixa da Suzano e o ganho de competitividade da companhia.

A receita líquida acumulada entre julho e setembro somou R$ 12,2 bilhões, praticamente estável em relação ao terceiro trimestre de 2024. O Ebitda ajustado e a geração de caixa operacional caíram cerca de 20% na comparação anual e somaram R$ 5,2 bilhões e R$ 3,4 bilhões, respectivamente, variação influenciada sobretudo pela queda dos preços da celulose e pelo câmbio menos favorável às exportações. Na última linha do balanço, o resultado foi positivo em R$ 2 bilhões.

A Suzano Packaging, unidade operacional estabelecida nos Estados Unidos com a aquisição das fábricas de papelcartão da Pactiv Evergreen há um ano, registrou seu primeiro EBITDA ajustado positivo no trimestre. O resultado reflete o avanço da estratégia da companhia com foco na rentabilidade dos ativos incorporados.

“Mesmo diante de condições de mercado desafiadoras, continuamos a melhorar nossa competitividade e permanecemos com forte geração de caixa, impulsionada pela altíssima eficiência da nossa nova fábrica de Ribas do Rio Pardo. Continuamos focados em ampliar ainda mais nossa competitividade, desalavancar a companhia e capturar valor das alocações de capital já realizadas até o momento. O bom andamento do processo de formação da joint venture com a Kimberly-Clark, assim como os aprendizados e a boa evolução que temos obtido nas operações nos Estados Unidos no segmento de embalagem, indicam que estamos no caminho certo”, afirma o presidente da Suzano, Beto Abreu.

A alavancagem da Suzano em dólares, medida pela relação entre dívida líquida e EBITDA ajustado, fechou o terceiro trimestre em 3,3 vezes. A posição de caixa da companhia ao final do terceiro trimestre estava em US$ 6,5 bilhões.



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