Obras para nova área estão atrasadas em Vargem Alta, no Espírito Santo; veja vídeo

Cemitério em Vargem Alta enfrenta superlotação – Foto: Reprodução/Instagram

A falta de espaço no Cemitério Municipal de Vargem Alta, na região de montanhas no Sul do Espírito Santo, tem gerado transtornos para os moradores, que enfrentam dificuldades para sepultar seus entes queridos. Diante da lotação, muitos têm recorrido a corredores entre as lápides e até a cemitérios de outros municípios para realizar os enterros.

A situação vem sendo denunciada pela vereadora Eliane Turini (PSB), que cobra agilidade na construção de um novo cemitério. A demanda, segundo ela, se arrasta há mais de uma década, desde a gestão do ex-prefeito João Bosco. "Finalmente, em 2024, as obras começaram com recursos próprios da Prefeitura, mas o ritmo lento tem prolongado o sofrimento das famílias enlutadas", afirmou.

A situação foi denunciada pela vereadora Eliane Turini (PSB) – Foto: Reprodução/Instagram

A parlamentar tem usado a tribuna da Câmara Municipal e as redes sociais para pressionar o poder público. "É inaceitável que essa situação continue sem solução. A Prefeitura precisa dar prioridade à conclusão dessa obra para garantir um local digno de descanso final", pontuou.

Em nota, a Prefeitura de Vargem Alta informou que adquiriu uma área de 5 mil metros quadrados para a ampliação do cemitério e que a terraplanagem já foi realizada. Segundo o município, a construção do muro de fechamento e a pavimentação de acesso à nova área foram licitadas, e a ordem de serviço foi emitida em novembro de 2024.

No entanto, a administração municipal alega que as fortes chuvas impediram o início imediato das obras e que a via de acesso ao cemitério precisou ser recuperada. Com a melhora do tempo, a Prefeitura afirma que os trabalhos devem ser retomados em breve.

O município também destacou que conta com outros cemitérios nas comunidades de São José de Fruteiras, Castelinho, Jaciguá, Boa Esperança, Guiomar, Prosperidade, Pedra Branca, Vargem Grande e Belém, que seguem disponíveis para atender a população.

(Fonte: iG)