Sem dados do Amapá, média móvel de mortes por Covid-19 no Brasil vai a 744
18 de dezembro de 2020A mais alta taxa desde 21 de setembro. O índice, em comparação com o registrado há 14 dias, sofreu acréscimo de 28%
Foto: Mike Sena/Especial Metrópoles
Mesmo sem os dados do Amapá, a média móvel de óbitos por Covid-19 cresceu nesta sexta-feira (18/12) e chegou a 744, a mais alta desde 21 de setembro. O índice, em comparação com o registrado há 14 dias, sofreu acréscimo de 28%.
Devido ao tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação de especialistas para que a média móvel do dia seja comparada à de duas semanas atrás.
Variações na quantidade de mortes ou de casos de até 15% para mais ou para menos não são significativas em relação à evolução da pandemia. Já percentuais acima ou abaixo devem ser encarados como tendência de crescimento ou de queda.
Em números absolutos, o país registrou 824 óbitos em decorrência da Covid-19 e 52.545 novas infecções de coronavírus nas últimas 24 horas, segundo o mais recente balanço divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). No total, o Brasil já perdeu 185.650 vidas para a Covid-19 e computou 6.162.978 casos de infecção.
Média móvel
Acompanhar o avanço da pandemia de Covid-19 com base em dados absolutos de morte ou de casos está longe do ideal. Isso porque eles podem ter variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.
Para reduzir esse efeito e produzir uma visão mais fiel do cenário, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa, então, representa a soma das mortes divulgadas em uma semana dividida por sete. O nome “móvel” é porque varia conforme o total de óbitos dos sete dias anteriores.
Valedoitaúnas/Informações Metrópoles