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“Se a Anvisa aprovar, vamos comprar”, diz Bolsonaro sobre vacina Sputnik V

30 de janeiro de 2021

“Se a Anvisa aprovar, vamos comprar”, diz Bolsonaro sobre vacina Sputnik VO presidente falou com a imprensa na saída da Granja do Torto. Ele também defendeu a gestão de Pazuello na Saúde – Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse, neste sábado (30), que comprará a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Rússia quando ela for aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A Sputnik V ainda não teve o uso emergencial autorizado pela autoridade sanitária do Brasil.

“Tem um cheque meu de R$ 20 bilhões assinado lá em dezembro para comprar esse material”, afirmou o presidente, em referência a medida provisória que garantia recursos para a compra de imunizantes. Em seguida, completou: “Se a Anvisa aprovar, vamos comprar”.

A farmacêutica União Química, responsável pela produção da Sputnik V em solo brasileiro, planeja trazer ao país 10 milhões de doses prontas até março. Também quer fabricar outras 150 milhões em 2021 – e espera produzir o insumo farmacêutico ativo no país.

Apesar da expectativa, o imunizante russo ainda não foi aprovado pela Anvisa, que espera pela apresentação dos dados e estudos de eficácia e segurança da vacina.

Defesa de Pazuello

Bolsonaro também justificou a autorização para que empresas privadas comprem doses de imunizantes contra a doença. “Eu vou abrir mão de 33 milhões de doses?”, questionou o presidente.

A compra de vacinas por empresas privadas esteve no centro das discussões nesta semana com a revelação de que um grupo de empresários pretende adquirir vacinas para seus funcionários. Pelo acordo, intermediado pelo Ministério da Saúde, metade das doses seria destinada ao Sistema Único de Saúde (SUS).

O presidente conversou com a imprensa ao sair da Granja do Torto, onde está morando o ministro da Economia, Paulo Guedes. Bolsonaro não disse o que foi discutido no encontro.

Além disso, o presidente voltou a defender o ministro da Saúde, o general Eduardo Pazuello, na gestão da crise sanitária causada pela pandemia de Covid-19. “Não é batendo panela que vai resolver”, criticou.

Valedoitaúnas/Informações Metrópoles



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