Rifa do Sexo: Comprando rifa pelo WhatsApp, por R$ 20, sorteado ganha 1 hora de programa
18 de agosto de 2020Para entrar no grupo exclusivo dos participantes, os homens interessados no "prêmio" precisam efetuar o pagamento via depósito bancário
Foto: Reprodução
Apenas R$ 20. Esse é o valor por uma hora de sexo para quem comprar uma rifa divulgada em grupos de WhatsApp no Distrito Federal, nesta segunda-feira (17). O distanciamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus e a consequente queda no volume de clientes fizeram garotas de programa se reinventar para manter a agenda de encontros sexuais aquecida. Uma das inovações foi a criação de rifas vendidas por meio de redes sociais e grupos fechados.
As rifas de sexo pelas redes sociais foi uma das maneiras encontradas – Foto: Igo Estrela/Metrópoles
Em um deles, a garota de programa de cabelos longos e escuros dispara anúncios onde o preço de cada rifa custa R$ 20. O ganhador terá direito a uma hora de sexo, em um hotel na região de Ceilândia. Para entrar no grupo exclusivo dos participantes, os homens interessados no “prêmio” precisam efetuar o pagamento via depósito bancário.
Com a cartela cheia, e todas as rifas vendidas, o sorteio ocorre ao vivo, permitindo aos homens acompanhar o resultado. De acordo com uma das garotas ouvidas pelo Metrópoles, quase não existe mais movimento de clientes nas ruas procurando por programas sexuais.
Prostituição na W3 Norte também teve o movimento prejudicado – Foto: Igo Estrela/Metrópoles
“Com certeza, os pontos de rua ficaram prejudicados [com a pandemia], os valores cobrados despencaram e a procura também”, disse a garota de 24 anos, que fazia ponto em uma das paradas de ônibus no Pistão Norte, em Taguatinga.
Prostitutas que antes trabalhavam nas ruas precisaram se reinventar para manter a clientela Foto: Igo Estrela/Metrópoles
Segundo outra garota ouvida pela reportagem, atuante na região do Plano Piloto, as profissionais que faturavam entre R$ 4 mil e R$ 5 mil trabalhando nas ruas viram o rendimento cair entre 70% e 80%. “Não há muito para onde fugir. Nem nas boates mais sofisticadas o movimento é satisfatório. A saída é apelar para as redes sociais e grupos de WhatsApp”, explicou.
Valedoitaúnas/Informações Metrópoles