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O Espírito Santo registrou até a 52ª semana epidemiológica, 44.948 mil casos notificados de dengue, uma redução de quase 43%, se comparada ao ano de 2019, que, nesse período, registrou 79.711 casos.

Essa redução, entretanto, não significa que os cuidados para evitar a proliferação do Aedes aegypti precisam diminuir ou serem esquecidos.

“Os cuidados precisam ser fortalecidos diariamente. Sabemos que 80% dos focos da dengue estão dentro das residências e é necessário que possamos entender a importância das nossas ações contra o Aedes. Mesmo com a diminuição dos casos neste ano, o combate ao mosquito não pode ser esquecido”, destacou o chefe do Núcleo Especial de Vigilância Ambiental, Roberto Laperriere Júnior.

Ainda segundo o profissional, é importante que todos estejam atentos aos possíveis criadouros do Aedes aegypti, que, além de ser responsável pela transmissão da dengue, também transmite zika e chikungunya. “É importante minimamente fazer a limpeza semanal, pois temos que considerar o ciclo biológico do mosquito que ocorre entre três a oito dias. Eliminando o foco nesse período, conseguimos inibir a proliferação”, explicou Laperriere Júnior.

Assim, é importante que cada cidadão se empenhe nesse processo, mantendo as calhas sempre limpas; as caixas d’água bem vedadas; verificar se não existe água acumulada nas lajes; escovar as bordas das vasilhas de água e comida de animais; descartar lixos, entulhos e pneus nos locais adequados, por exemplo.

Veja aqui o 52º boletim da dengue.

Veja aqui o 52º boletim da zika.

Veja aqui o 52º boletim da chikungunya.

Valedoitaúnas