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Reajuste do Bolsa Família em 2024 depende de mais receitas, diz Tebet

31 de julho de 2023

Ministra disse que aumento da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil também depende de mais verba

Reajuste do Bolsa Família em 2024 depende de mais receitas, diz TebetMinistra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet – Foto: José Cruz/Agência Brasil

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, declarou em entrevista publicada pelo jornal O GLOBO que o reajuste do Bolsa Família não estará previsto no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2024, bem como o reajuste na tabela do Imposto de Renda.

"Não haverá previsão de reajuste do Bolsa Família no Orçamento, essa discussão não tem que ser feita agora. O aumento da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil também não. Tudo dependerá de quanto vamos conseguir crescer as receitas", declarou.

Durante a campanha, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu reajustar o Bolsa Família anualmente, bem como reajustar a tabela do Imposto de Renda.

A ministra disse haver três pontos cruciais na elaboração do Orçamento do ano que vem, mas que todos ainda dependem do desenho final do arcabouço fiscal.

"Um é a valorização do salário mínimo, que tem grande impacto na Previdência. Segundo, o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC): precisamos aumentar o investimento público. E o outro é a amarra constitucional: grande parte do espaço fiscal será absorvida pela Saúde com a volta do investimento obrigatório", afirmou.

No início deste mês, ela havia declarado que a promessa de campanha do presidente Lula de isentar Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil pode ficar para 2024 ou 2025.

“Isso (a nova faixa de isenção) pode entrar no ano que vem como pode entrar em 2025, a depender de uma outra questão que vai ser discutida com o Ministério da Fazenda até o fim do ano, logo após a aprovação da reforma tributária no Senado”, disse.

Segundo a ministra, o governo está com uma folga fiscal por conta da PEC de Transição, aprovada antes do início do mandato, mas que a verba para os próximos anos ainda depende do desenho final da reforma tributária e do avanço do novo marco fiscal.

(Fonte: iG)



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