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“Quem matou Kimberly”? Crime na Serra, ES, segue sem solução

29 de setembro de 2024

Grávida de quatro meses de um menino, a jovem foi morta dentro da casa onde morava com o namorado, e até hoje a polícia ainda não identificou o responsável

“Quem matou Kimberly”? Crime na Serra, ES, segue sem soluçãoFoto: Acervo pessoal

Kimberly de Oliveira da Cruz, 23 anos, foi assassinada a tiros em outubro do ano passado, em Nova Carapina II, na Serra. Grávida de quatro meses de um menino, a jovem foi morta dentro da casa onde morava com o namorado, e até hoje, um ano após o crime, a polícia ainda não identificou o responsável.

De acordo com a mãe da jovem, Fabíola Gomes de Oliveira, Kimberly era o braço direito da família, prestativa e dedicada, que trabalhava como repositora em um supermercado local. Sua morte deixou uma lacuna irreparável para todos que a conheciam.

"A gente não tem resposta de nada, a gente cobra, mas até o momento nada acontece. Já se passou tanto tempo, a angústia só aumenta e ficamos sem nenhuma resposta sobre o caso", contou Fabíola, Gomes de Oliveira.

Na madrugada de 5 de outubro de 2023, um criminoso teria arrombado a porta da casa com um pé de cabra, invadido o local e atirado contra Kimberly.

Testemunhas afirmam que o namorado da jovem estava presente no momento do crime. Ele contou à polícia que foi preso no banheiro pelo assassino e, ao sair, encontrou Kimberly já sem vida.

Até o momento, a polícia não divulgou detalhes sobre as investigações para não comprometer o andamento do caso, e ninguém foi preso. A família segue em busca de justiça, mas teme que o crime fique impune.

A mãe da jovem contou que mesmo tendo passado muito tempo após a morte, ela ainda não conseguiu desfazer o quarto de Kimberly e nem dos pertences dela.

"Já faz um ano, mas eu não consigo mexer em nada, não consigo tirar nada do quarto dela, porque me dói muito ter que me desfazer de tudo, para mim é muito difícil", explicou Fabíola.

A família de Kimberly mantém viva a memória da jovem, com lembranças e objetos que ela amava espalhados pela casa. No entanto, a falta de respostas sobre o crime aumenta ainda mais a dor do luto.

(Fonte: Folha Vitória)



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