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Projeto de Majeski inclui critérios ambientais para repasse do ICMS aos municípios do ES

07 de fevereiro de 2021

Projeto de Majeski inclui critérios ambientais para repasse do ICMS aos municípios do ESPara Majeski, a qualidade de vida da população depende, não só das ações públicas nas áreas de saúde e social, mas também da qualidade ambiental em cada município – Foto: Divulgação

O deputado estadual Sergio Majeski (PSB) apresentou na Assembleia Legislativa do Espírito santo (Ales), proposta para incluir na legislação que o repasse de ICMS do Governo do Estado para os 78 municípios considere a qualidade ambiental existente em cada município.

O Projeto de Lei (PL) 7/2021, de autoria do parlamentar, modifica o Índice de Participação dos Municípios (IPM), com a nova divisão passando a destinar 3% do total do repasse com base no Índice Municipal de Qualidade do Meio Ambiente (IQM).

Com isso, a proporção do Valor Adicionado Fiscal (VAF) das operações e prestações relativas do ICMS em cada cidade passaria a ser de 72% e 28% respeitando o índice de qualidade educacional; a comercialização de produtos agrícolas, agropecuários e hortigranjeiros; a quantidade de propriedades rurais; a prestação de serviços de saúde; o tamanho do território; e o novo IQM.

“O chamado ICMS Ecológico já é realidade em outras regiões do Brasil e faz muito sentido valorizar e remunerar melhor aqueles que dedicam esforços sérios para preservar e melhorar as condições ambientais. A inclusão desse critério promoverá o empenho à proteção da fauna e flora e a preservação e recuperação dos corpos hídricos, contribuindo assim para a melhoria das condições naturais como um todo”, destaca Majeski.

Projeto de Majeski inclui critérios ambientais para repasse do ICMS aos municípios do ESO PL tem como objetivo, promover a proteção e preservação da fauna e flora e recuperação dos corpos hídricos – Foto: Divulgação

 PL 7/2021 estabelece ainda que os indicadores para o cálculo do IQM serão definidos a cada três anos pelos órgãos estaduais de meio ambiente, segundo procedimento estabelecido em Decreto Estadual. Já em tramitação na Assembleia Legislativa, o projeto será analisado pelas Comissões de Justiça, de Meio Ambiente e de Finanças.

Uma modificação já definida no cálculo do IPM passou a considerar critérios educacionais, de acordo com a participação dos alunos no Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo (Paebes). A mudança vale a partir de 2022.

A distribuição de parte do ICMS arrecadado pelo Governo do Estado é essencial para os municípios. Em 2020, o repasse foi de aproximadamente R$ 3 bilhões.

Valedoitaúnas



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