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Professor é morto a facadas e tem corpo esquartejado pelo próprio irmão, no ES

02 de novembro de 2022

O suspeito do crime sofre de esquizofrenia e não fugiu do local, e foi encaminhado para a delegacia

Professor é morto a facadas e tem corpo esquartejado pelo próprio irmão, no ESFoto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Um crime brutal chamou a atenção de moradores de um condomínio no bairro Valparaíso, na Serra. O professor Henri Mathieux Freitas Drilard, de 30 anos, foi morto e teve o corpo esquartejado pelo próprio irmão. O crime aconteceu dentro do quarto de um apartamento.

Os pais dos envolvidos só descobriram o que havia acontecido pela manhã, quando acordaram, por volta das 8h30 desta terça-feira (1º). Depois disso, a Polícia Civil foi acionada.

O pai conversou com investigadores da Polícia Civil, que estiveram no local. Ele e outros parentes informaram que quem cometeu o crime foi o irmão, que sofre de esquizofrenia. Por conta disso, ele não será identificado. O homem não fugiu do local. Ele foi detido e conduzido a delegacia em uma viatura da Polícia Militar.

O crime ocorreu durante a madrugada e, por isso, ninguém ouviu barulhos. Pela manhã, a mãe foi chamar o filho e ele não respondeu. A porta do quarto estava trancada. Ela ligou para o trabalho de Henri, mas disseram que ele não havia aparecido no local.

A mãe pediu ajuda a uma vizinha e, com uma escada, olharam pela janela do quarto e viram ele na cama com muito sangue em volta. Elas arrombaram a porta e viram que ele estava sem vida. Uma faca estava ao lado da cabeça e teria sido utilizada no crime.

O irmão confessou que ele é quem teria cometido o crime, alegando que teve um surto durante a madrugada.

Um advogado e amigos da família acompanharam os pais durante as investigações iniciais da polícia. Colegas de trabalho da vítima também estiveram no local, mas não quiseram falar com a reportagem. A forma como o crime aconteceu assustou até a polícia.

O corpo do professor foi levado para o Departamento Médico Legal, em Vitória. O irmão foi conduzido até o Departamento Especializado de Homicídios e Proteção a Pessoa, na capital, onde vai prestar depoimento ao delegado de plantão.

(Fonte: Folha Vitória)



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