Preços sobem em ritmo maior para famílias com renda até R$ 2.612
05 de março de 2021Avanço de 0,4% nos preços da cesta de bens das famílias de baixa renda foi menor do que a apurada para todas as classes de renda
Aumento dos preços da cebola (16,08%) e da gasolina (6,98%) foram os principais responsáveis pela alta da inflação das famílias de baixa renda, em fevereiro – Foto: Divulgação
Os saltos nos preços da cebola (16,08%) e da gasolina (6,98%) foram os principais responsáveis pela alta de 0,4% do Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), a inflação das famílias de baixa renda, em fevereiro.
O indicador, divulgado nesta sexta-feira (5), pela Fundação Getulio Vargas (FGV), aponta para uma alta superior à registrada em janeiro (0,15%), mas é inferior à inflação geral (+0,54%) do período.
No acumulado dos últimos dos meses, no entanto, a inflação dos mais pobres é de 6,27% e segue 0,85 ponto percentual acima da taxa global dos brasileiros calculada pelo IPC-BR (Índice de Preços ao Consumidor - Brasil).
Em fevereiro, apenas os preços dos setores de Habitação (de -1,37% para 0,17%) e Transportes (de 0,64% para 2,18%) registraram alta maior do que a registrada no mês anterior. As maiores desacelerações foram apuradas no preço da tarifa de eletricidade residencial (de -6,78% para -0,78%) e gasolina (de 2,48% para 6,98%).
Entre os alimentos, houve uma queda de 0,04%, com destaque para os preços de hortaliças e legumes (-2,05%), tomate (-10,8%), batata-inglesa (-8,35%) e leite longa vida (-4,23%).
Valedoitaúnas/Informações R7