Home - Geral - Praia pode ser um gatilho para quem tem enxaqueca: Entenda...

Praia pode ser um gatilho para quem tem enxaqueca: Entenda

18 de janeiro de 2024

Neurologista explica que diversos aspectos dos dias ensolarados na praia podem estimular ou acentuar as crises de enxaqueca

Praia pode ser um gatilho para quem tem enxaqueca: EntendaFoto: GettyImages

Verão, sol, areia e mar. Você provavelmente não pediria por um cenário melhor para aproveitar os dias de descanso. Mas basta passar um tempinho na praia e as primeiras dores de cabeça começam a aparecer. Isso porque o ambiente pode ser propício para uma crise de enxaqueca.

Segundo a neurologista Dra. Thaís Villa, a enxaqueca pode estar presente também nos dias de relaxamento, pois quando a doença não está controlada, os gatilhos ficam cada vez mais fortes.

Gatilhos presentes na praia

Um desses gatilhos é a desidratação. Com o calor, o nosso corpo sofre, e com o cérebro não é diferente. Por isso, é preciso ficar ainda mais atento à hidratação, lembrando-se de tomar muita água, destaca a médica.

Além disso, o álcool também pode ser um gatilho muito forte para a enxaqueca. Portanto, opte por bebidas sem álcool para desfrutar a praia sem preocupação.

Mas não acaba por aí: a luz do sol e areia branquinha podem ser uma combinação muito desconfortável para quem tem enxaqueca. Isso porque as crises costumam vir associadas à fotofobia (sensibilidade à luz). Por isso, a orientação é não se esquecer do óculos de sol para proteção dos olhos e evitar as crises.

Tratamento da enxaqueca

A neurologista explica que a enxaqueca é uma doença crônica do cérebro, órgão que comanda todo o organismo. Além disso, é de tendência hereditária e não tem cura. O tratamento correto vai proporcionar mais qualidade de vida ao paciente, ajudando a controlar as crises e os sintomas, que podem ser muitos e variados, sendo a dor de cabeça o mais conhecido e comum.

“É crucial entender que, ao tratar a enxaqueca, esses gatilhos perdem a força e a chance de crise diminui, permitindo que você desfrute dos momentos de lazer e descanso”, explica Thaís.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de um bilhão de pessoas sofrem de enxaqueca no mundo. A doença pode atingir todas as idades, mas tem o ápice entre os 30 e 50 anos, acometendo, principalmente, as mulheres (devido a questões biológicas e hormonais).

“Toda a pessoa com enxaqueca deve procurar um neurologista especialista e fazer um tratamento da doença, que é complexa e tem muitas repercussões na vida do paciente, inclusive complicações vasculares (como risco aumentado para AVC e infarto), além de perdas na qualidade de vida, como alterações do sono e de humor, tendência à ansiedade e a problemas cognitivos, entre outras. O tratamento integrado visa o controle dos sintomas e da doença”, orienta Thaís Villa.

A neurologista aponta que o tratamento individualizado deve combinar terapias com medicamentos de ponta e ajustes no estilo de vida, com acompanhamento de uma equipe multiprofissional em Neurologia, Nutrição, Ginecologia, Odontologia, Fisioterapia, Psicologia, Psiquiatria, entre outros,  oferecendo atendimento de forma integrada com o objetivo de proporcionar bem-estar ao paciente por meio do controle da dor.

(Fonte: Saúde em Dia)



banner
banner