Sedentarismo e má alimentação também impactam nesse problema

Joelhos doem mais no frio – Foto: Getty Images

Basta surgir o tempo frio para haver o cuidado redobrado com a saúde, não é mesmo? Outro detalhe é que nesse período também surgem alguns questionamentos pertinentes, por exemplo: por que os joelhos doem mais no frio?

 “Essa relação existe e há mais de uma explicação possível para esse incômodo nas articulações, principalmente no inverno. Os ossos em si não doem, a menos que haja uma fratura, mas existem tecidos que os circundam, como músculos, tendões e etc. esses causam desconforto.

A vasoconstrição e uma maior falta de lubrificação das articulações são fenômenos percebidos nessas estações e muito influenciados pelo sedentarismo, falta de mobilidade e má alimentação”, explica o ortopedista Dr. Marcos Cortelazo.

Vale lembrar que o doutor Marcos citou que existem outras teorias e que entre os exemplos que se relacionam é sobre a pressão atmosférica com essa dor. “Quando uma frente fria se aproxima, essa pressão geralmente cai. Com menor pressão do ar em seu corpo, isso pode promover inchaço nos tendões, músculos, articulações ou tecido cicatricial. Esse inchaço pode levar à dor”, analisou o ortopedista.

Sobre a falta de lubrificação, o frio interfere nos mecanismos naturais de lubrificação das articulações. “O líquido sinovial, que é o responsável por lubrificar essas áreas, torna-se mais espesso e dificultando a movimentação. Esse não é um problema exclusivo de portadores de osteoatrite, mas afeta em maior grau a mobilidade dessas pessoas”, garantiu.

A importância do esporte para os joelhos

“Um programa de exercícios físicos ajuda a melhorar a irrigação sanguínea, o controle muscular, o inchaço e a flexibilidade.

Qualquer tipo é bem-vindo. Caminhada, fisioterapia, hidroginástica, natação, musculação, pilates e bicicleta todos com baixa carga podem ajudar, já que oferecem proteção às articulações do joelho e estimulam o aumento da massa muscular da coxa, que tem músculos muito importantes para os joelhos”, concluiu o Dr. Marcos Cortelazo.

(Fonte: SportLife)