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Polícia prende suspeitos de se unirem a grupo internacional neonazista

04 de abril de 2023

Na última semana, a polícia do Brasil prendeu dois suspeitos de integrar uma violenta organização internacional de neonazistas, que está por trás de crimes nos EUA e na Europa. A reportagem especial do Fantástico mostrou como a investigação policial descobriu essas conexões

Polícia prende suspeitos de se unirem a grupo internacional neonazista Grupo extremista do Brasil se uniu a uma organização internacional de neonazistas – Foto: Reprodução

Uma reportagem do Fantástico revelou como uma investigação policial descobriu conexões de grupos neonazistas brasileiros com uma organização internacional de supremacia branca.

De acordo com as investigações, um homem preso, chamado Laureano Vieira Toscani, faria parte de um grupo internacional de supremacia branca. Esse grupo surgiu nos anos 1980, nos Estados Unidos, e se expandiu ao redor do mundo pela música de bandas de rock neonazistas, que pregavam, em suas letras, o ódio racial.

À polícia, Laureano negou fazer parte desse grupo internacional: “É um negócio local nosso aqui, no Brasil. Não tem nada a ver com internacional, nem nada”, disse em depoimento.

O nome do "negócio local" que Laureano e outros acusados integram no aplicativo de mensagens Telegram é comum em outros países do mundo e identifica as bases de apoio ao grupo internacional de supremacia branca.

A Polícia Civil de Santa Catarina descobriu a existência de uma filial da organização no Brasil, depois de receber uma denúncia anônima: em novembro de 2022, haveria um encontro de neonazistas em um sítio em São Pedro de Alcântara, a cerca de 30 quilômetros de Florianópolis.

“De fato, encontramos um grupo de indivíduos adeptos e integrantes de uma organização skinhead neonazista transnacional. Localizamos toda a vestimenta utilizada por eles, toda a indumentária que identifica eles como um grupo neonazista”, diz o delegado Arthur de Oliveira Lopes.

Nos celulares, havia também mensagens criminosas, como: "Pretos têm que morrer todos os dias". Entre os oito acusados, estava Laureano, dono de uma extensa ficha criminal.

(Fonte: g1)



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