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Polícia investiga origem de diamante de R$ 3 milhões apreendido em operação em SP

05 de setembro de 2021

Pedra em estado bruto estava com dinheiro e drogas apreendidos em operação em maio. Laudo apontou que o material da pedra e o seu valor saiu na segunda-feira (30)

Polícia investiga origem de diamante de R$ 3 milhões apreendido em operação em SPDiamante encontrado pela polícia de Santa Cruz da Conceição vale R$ 3 milhões – Foto: Polícia de Santa Cruz da Conceição

Diamante é encontrado em operação policial em Santa Cruz da Conceição

A Polícia Civil de Santa Cruz da Conceição (SP) apura a origem de um diamante avaliado em R$ 3 milhões apreendido durante uma operação, em 25 de maio. O laudo da perícia que identificou a pedra e o seu valor foi divulgado na segunda-feira (30).

A pedra estava entre drogas, cheques e dinheiro apreendidos durante a operação Divisa, que investigava crimes de furto, estelionato e comercialização de armas de fogo.

Os policiais cumpriram mandados de busca e apreensão em oito locais de Santa Cruz da Conceição, Pirassununga e Leme. Ninguém foi preso.

Apreensão inédita na cidade

A apreensão de um diamante é algo inédito na pacata Santa Cruz da Conceição, de apenas 5 mil habitantes. Segundo o delegado, encontrar algo do tipo é raro na região, tanto que a polícia não soube identificar qual era a pedra.

“Eu desconfiei que a pedra tinha valor, mas não imaginava o quanto e determinei a apreensão naquele momento”, contou o delegado Leonardo da Costa Ferreira.

A pedra foi enviada para o Instituto de Criminalística, em Limeira, encaminhou para São Paulo e após três meses, a polícia recebeu o laudo que comprova que ela tem as características de um diamante.

Diante do alto valor, o diamante está sob a custódia policial, em um banco fora da região.

Mudança da investigação

A descoberta da pedra muda o rumo das investigações policiais. “A investigação que era de crimes patrimoniais de pequena monta, agora, abre leque, como organização criminosa, lavagem capital e até crime internacional, já que não se sabe a origem dessa pedra”, afirmou.

O próximo passo do novo inquérito instaurado é ouvir a pessoa que tinha a posse do diamante.

Valedoitaúnas (G1)



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