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Polícia investiga homem que se passava por freira para realizar procedimentos religiosos e cirúrgicos

21 de novembro de 2021

Investigação apura o envolvimento de oito pessoas no esquema. Atendimentos eram feitos em Blumenau, Timbó e Ibirama

Polícia investiga homem que se passava por freira para realizar procedimentos religiosos e cirúrgicosA investigação apontou que um homem incorporava uma freira para fazer os atendimentos em cidade da região do Vale do Itajaí (SC) – Foto: Polícia Civil/Reprodução

Polícia Civil investiga caso de homem que se passava por uma freira para realizar procedimentos religiosos e cirúrgicos em pelo menos três cidades da região do Vale do Itajaí, em Santa Catarina. A polícia investiga o envolvimento de oito pessoas no esquema.

Na sexta-feira (19) houve o cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão em Timbó, Blumenau e Ibirama. Não houve prisões. Segundo o delegado André Beckman, suspeitos poderão responder pelos crimes de associação criminosa, curandeirismo e exercício ilegal da medicina.

Foram apreendidos objetos utilizados pela personagem durante os atendimentos e também cerca de R$ 2,8 mil em espécie. A justiça determinou, a pedido da polícia, o bloqueio de quatro veículos de luxo.

Os bens ficarão retidos até que a investigação aponte se eles foram ou não comprados com a prática dos atendimentos ilícitos.

Polícia investiga homem que se passava por freira para realizar procedimentos religiosos e cirúrgicosPolícia suspeita que oito pessoas estejam envolvidas no esquema – Foto: Polícia Civil/Reprodução

Procedimentos médicos

Segundo as investigações, os procedimentos médicos realizados pelos suspeitos foram publicados em uma rede social. Um homem incorporava uma freira para fazer os atendimentos.

"Sendo que, em um dos vídeos, a suposta freira retira um cálculo renal de um cliente. Durante os atendimentos, além de pequenas cirurgias, os suspeitos se utilizaram de elementos religiosos para prometer cura de doenças", informou por meio de nota a polícia.

A investigação, realizada pela Delegacia de Polícia Civil da Comarca de Timbó, constatou que cada atendimento custava R$ 100, sendo que a "cirurgia" poderia chegar até R$ 300.

Valedoitaúnas (g1)



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