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Polícia Civil abre inquérito sobre morte de recém-nascido após parto em Vila Velha

13 de fevereiro de 2020

Peritos da Polícia Civil analisaram todo interior da residência onde mora a mãe do recém-nascido. O procedimento foi encaminhado para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM)

Polícia Civil abre inquérito sobre morte de recém-nascido após parto em Vila VelhaFoto: Arleson Schneider

A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar a morte de um recém-nascido no bairro Barramares, localizado na região da Grande Terra Vermelha, em Vila Velha. Em depoimento, a mãe da criança contou à polícia que escondia a gravidez da família e acabou tendo o bebê em casa, mas que no entanto, o neném teria nascido sem vida.

Na quarta-feira (12), peritos da Polícia Civil analisaram o interior da residência onde mora a mãe do recém-nascido. O procedimento foi encaminhado para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM), que aguardará o resultados dos exames para definir se haverá instauração de inquérito, caso seja constatada morte violenta.

Por meio de nota, a Polícia Militar informou que no final da manhã de terça-feira (12), uma mulher esteve na sede da 13ª Companhia Independente informando que durante a madrugada havia dado a luz a uma criança que estava com o cordão umbilical em volta do pescoço, e que quando o bebê nasceu veio a óbito. Uma guarnição foi até o local e confirmou o fato. O feto estava no interior da residência, na sala enrolado em um pano. A Polícia Civil foi acionada.

Diante disso, ela afirmou que então enrolou o corpo do bebê em um pano e na manhã de ontem, por volta das 11h, foi até a 13ª Companhia da Polícia Militar para relatar o ocorrido.

A Polícia Civil informou que o corpo do recém-nascido, do sexo feminino, foi encaminhado para o Departamento Médico Legal (DML) de Vitória. No local do fato, foi possível constatar apenas que a criança nasceu com o cordão umbilical enrolado no pescoço. Só será possível ter mais detalhes e determinar a causa da morte após a realização do exame cadavérico, cujo laudo é concluído, em média, dentro de 30 dias.

A mãe da criança prestou esclarecimentos ainda no local do fato, sem necessidade de conduzi-la à delegacia. O procedimento foi encaminhado para a DHPM, que aguardará o resultados dos exames.

Valedoitaunas/Com informações da Folha Vitória



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