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Polícia autoriza protesto que queimará Bíblia e Torá, neste sábado (15), na Suécia

15 de julho de 2023

Houve protestos no país nos quais foram queimadas cópias do Alcorão. Agora, manifestantes vão colocar fogo em outros livros religiosos

Polícia autoriza protesto que queimará Bíblia e Torá, na SuéciaSalwan Momika protesta do lado de fora de uma mesquita em Estocolmo, em 28 de junho de 2023 Foto: Jonathan Nackstrand/AFP

A polícia da Suécia autorizou, para este sábado (15), um protesto em frente à embaixada de Israel em Estocolmo, no qual os organizadores planejam queimar uma Bíblia e uma Torá. A ação foi criticada por Israel e por organizações judaicas.

De acordo com a petição enviada à força policial, os idealizadores querem destruir os textos religiosos em resposta à queima de um Alcorão em junho, em frente à Grande Mesquita de Estocolmo. Esse incidente gerou indignação em diversos países muçulmanos.

Manifestação a favor da liberdade de expressão

O protesto será, na verdade, uma ação de apoio à liberdade de expressão, de acordo com a solicitação enviada para a polícia.

A polícia afirmou que a autorização está em conformidade com a legislação sueca de conceder licença para atos públicos.

"A polícia não emite licenças para queimar vários textos religiosos. A polícia emite licenças para reuniões públicas e para expressar uma opinião. É uma distinção importante", afirmou Carina Skagerlind, assessora de imprensa da polícia de Estocolmo.

Israel diz que é antissemitismo

O presidente de Israel, Isaac Herzog, foi uma das autoridades que rapidamente criticaram a decisão, assim como Yaakov Hagoel, presidente da Organização Sionista Mundial, que disse que esta permissão não é uma "liberdade de expressão, mas, sim, antissemitismo".

No passado, queimaram o Alcorão

Em junho, um refugiado iraquiano que reside na Suécia queimou algumas páginas do Alcorão em frente à Grande Mesquita de Estocolmo, coincidindo com a celebração do Aid al Adha, um feriado importante no calendário muçulmano.

O Conselho de Direitos Humanos da ONU tinha adotado uma resolução, condenando a queima de exemplares do Alcorão e outros atos de ódio religioso.

(Fonte: g1)



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