Polícia acha bilhete na casa onde mãe e filho de 4 anos foram assassinados na Serra
16 de julho de 2024De acordo com a Polícia Militar, há indícios de que a vítima e o assassino tenham tido uma conversa um pouco antes do crime
Priscila dos Santos Ambrósio, de 34 anos, e Igor Gabriel de Ambrósio, de 4 anos foram encontrados mortos na varanda de casa na Serra, Espírito Santo – Foto: Roger Nunes/Montagem Folha Vitória
Um bilhete supostamente deixado pelo assassino teria sido encontrado na casa onde Priscila dos Santos Ambrósio, de 34 anos, e o filho dela, Igor Gabriel de Ambrósio, de 4 anos, foram assassinados na tarde de segunda-feira (15), em Nova Carapina I, na Serra, Espírito Santo.
Uma testemunha que estava no local junto com a Polícia Militar, no momento em que os militares encontraram o bilhete, relatou à equipe da TV Vitória que o crime pode ter sido motivado por desavenças por conta de dinheiro.
Isso porque a vítima era conhecida por conceder empréstimos com juros. A prática é conhecida como agiotagem. Priscila teria vendido uma dívida do suspeito para outro agiota, o que teria o desagradado.
Priscila trabalhava com empréstimos a juros – Foto: Reprodução/Redes Sociais
De acordo com a Polícia Militar, há indícios de que a vítima e o assassino tenham tido uma conversa um pouco antes do crime.
Ainda segundo a PM, algo que corrobora a hipótese de o assassino ser um conhecido da vítima, é o fato de a residência ser cercada por grades, além de diversos cadeados. Na cena do crime, não havia sinais de arrombamento.
Uma perícia complementar foi realizada no imóvel onde mãe e filho foram encontrados mortos.
Igor Gabriel de Ambrósio tinha 4 anos – Foto: Acervo pessoal
Vítimas encontradas na varanda de casa
As vítimas foram encontradas por um amigo da família, por volta de 17h30 de segunda-feira. Ele teria entrado em contato com a polícia e com o marido de Priscila.
De acordo com o boletim de ocorrência, ainda não é possível determinar qual foi a arma usada nos assassinatos, mas a criança parecia ter sido agredida até a morte.
(Fonte: Folha Vitória)