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Paulo Fundão volta a defender desapropriação de antigas sedes da Petrobras e Suzano em São Mateus, ES

11 de fevereiro de 2023

Presidente da Câmara quer transformar Base 61 e Greca em sede para Pprefeitura e complexo esportivo-educacional

Paulo Fundão volta a defender desapropriação de antigas sedes da Petrobras e Suzano em São Mateus, ESFoto: Divulgação/Scom/CMSM

Com consciência de que 2023 será politicamente complexo, o presidente da Câmara Municipal, de São Mateus, no Norte do Espírito Santo, vereador Paulo Fundão, abriu o ano legislativo, o terceiro da atual legislatura, já com duas indicações estratégicas para São Mateus. Ele reiterou proposições para que o município proceda a desapropriação de dois imóveis que serviram de sede regional de duas gigantes do parque industrial brasileiro: a Petrobras e a Suzano.

Por meio da Indicação 019/2023, o presidente da Câmara defende que o chefe do Poder Executivo municipal desaproprie a antiga sede da Petrobras no Km 67,5 da BR-101, chamada de Base 61, para no local ser instalado todo o complexo administrativo da Prefeitura de São Mateus.

“A grandeza do município de São Mateus, com uma das economias mais pujantes do Estado do Espírito Santo, necessita de um local para receber com dignidade as autoridades, os empresários e principalmente a sociedade mateense”, frisou Paulo Fundão. Sem receio de críticas corporativistas, o parlamentar salienta que o município merece receber aquela área, inclusive como compensação pelo passivo social deixado pela Petrobras com o encerramento de suas atividades em São Mateus, que é pioneiro na produção petrolífera no Espírito Santo. “Defendo o que é o melhor para São Mateus”, frisa.

O presidente da Câmara ratificou também, por meio da Indicação 020/2023, a defesa da desapropriação do antigo complexo do Greca, anexo socioesportivo da antiga sede da Aracruz Celulose (atual Suzano), localizado entre os bairros Santo Antônio e Novo Horizonte.

“Não é apenas um sonho meu, mas também de toda a sociedade mateense, pois aquele imóvel pode novamente abrigar um complexo esportivo-educacional para mais de 50 mil pessoas. Conclamo os vereadores e o chefe do Executivo para que possam olhar para aquelas comunidades que mais precisam”, argumentou o vereador-presidente.

Paulo Fundão lembrou que já iniciou diálogo com dirigentes da Suzano. “Aquele ativo (Greca) vale mais de R$ 10 milhões, mas a Suzano já aceitou, em conversa com esta Presidência, o valor de R$ 2 milhões. Eles adiantaram que não farão qualquer tipo de contestação se o município oferecer R$ 2 milhões. Vejo uma grande oportunidade para este Parlamento e para o Executivo deixarem um legado para as futuras gerações, executando aquela obra a fim de tirar nossas crianças e nossos adolescentes e jovens da ociosidade e do risco das drogas, e gerar para aquelas famílias um ganho eterno”, reforçou o presidente da Câmara.

HARMONIA SEM SUBSERVIÊNCIA

Na abertura da terceira sessão legislativa da atual legislatura, o presidente Paulo Fundão reforçou a importância da atuação da Câmara Municipal para o desenvolvimento de São Mateus. Mesmo sofrendo ataques sustentados em notícias falsas, o vereador-presidente reiterou a defesa da independência entre os poderes com uma citação do célebre filósofo grego Aristóteles: O homem livre é senhor da sua vontade e escravo somente da sua consciência.

“Sou livre, e devo contas do meu mandato e de minhas ações somente ao povo mateense. Por isso não tenho qualquer dúvida: sempre defenderei os interesses de minha amada Cidade, sem pensar em eleição ou reeleição, mas sim no futuro das próximas gerações. É importante não abdicar dos nossos valores e princípios. E como explicitou Rubens Alves, ‘a política é a mais nobre das vocações’, porque o político profissional se satisfaz com a realização particular, mas o político vocacionado se realiza com a realização de sua comunidade”, completou Paulo Fundão.

O presidente da Câmara enfatizou ainda que os mandatários precisam entregar as obras tão sonhadas pelo povo mateense. “Nosso papel é criar o arcabouço normativo necessário para que o Poder Executivo possa desempenhar o papel que lhe cabe. Parlamentar não faz obra. Quem executa obra é o Executivo, através do orçamento que votamos nesta Casa de Leis. O papel do Legislativo não é executar obras”, explicou.

Antes de viajar à Brasília para cumprir compromissos legislativos, Paulo Fundão disse ainda que não se deve negligenciar o papel político do Parlamento, a caixa de ressonância da sociedade: “Que o povo mateense não duvide de nossa disposição de manter o ritmo de trabalho e de nosso compromisso em fazer avançar a pauta legislativa, com estabilidade política, com harmonia entre os poderes, mas sem condescendência e sem subserviência”.



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