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As trilhas de um parque têm um papel vital: além de servirem como espaço de contato com a natureza, são também um instrumento de conservação do meio ambiente, pois o fluxo de pessoas contribui para o monitoramento e desestímulo a práticas ilegais em áreas protegidas. Por isso, o Parque Estadual de Itaúnas (PEI), em Conceição da Barra, realizou duas ações envolvendo as trilhas da Unidade de Conservação: uma oficina de sinalização e uma caminhada.

“As trilhas são bem mais do que um caminho rudimentar em um ambiente natural. Elas permitem a realização de diversas atividades, como a educação ambiental, a recreação e a prática de esportes como o trekking e o mountain bike. Com isso, estimulam o turismo e a geração de renda”, explicou o servidor do PEI, Gustavo Rosa.

Em Itaúnas, elas ainda têm um papel especial. “Elas também preservam um pouco da história e da cultura local. Em Itaúnas, as trilhas nos levam por caminhos ancestrais, usados pelos antigos para acessar a área da antiga Vila de Itaúnas, o Riacho Doce ou a cidade de Conceição da Barra”, conta Gustavo.

A Oficina de Sinalização de Trilhas envolveu mais de 164 alunos do Ensino Fundamental da Escola Benônio Falcão de Gouvea. Os alunos puderam dialogar sobre a importância e seu papel na conservação das trilhas, participaram de uma atividade prática de sinalização rústica e conheceram sobre a Trilha de Itaúnas, que liga a vila de Itaúnas à sede de Conceição da Barra.

Esta mesma trilha, que tem hoje 18,2 km, foi palco da caminhada de 9km, realizada no sábado (22), aberta ao público em geral. A trilha é a primeira no Espírito Santo que integra a Rede Brasileira de Trilhas de Longo Curso, e vêm recebendo manejo e infraestrutura para oferecer uma nova opção aos caminhantes e ciclistas que visitam o norte capixaba.

As atividades foram realizadas pelo Parque Estadual de Itaúnas, com apoio da Vichi Gestão de Projetos, como parte do Plano de Educação Ambiental e Comunicação Social do PEI.