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O Parque Estadual de Itaúnas (PEI) celebrou, no último sábado (8), 34 anos de história com uma série de atividades que se estendem até o dia 20 de novembro, com o objetivo de destacar a importância da preservação ambiental e a valorização da cultura local. A programação de aniversário do PEI inclui exposições, apresentações culturais e atividades educativas, todas voltadas para sensibilizar a comunidade sobre a riqueza natural e histórica da unidade de conservação.

Uma das principais atrações do evento foi a exposição sobre o Peixinho das Nuvens, ou Peixinho de Itaúnas, espécie endêmica da região. Desenvolvida em parceria com a Sociedade Amigos Por Itaúnas (Sapi) e o Programa Caiman, a mostra trouxe um olhar aprofundado sobre essa espécie única, que habita os rios e córregos da área. A exposição foi direcionada a alunos do Ensino Fundamental e Infantil da Vila de Itaúnas, proporcionando uma oportunidade educativa para que os jovens conhecessem mais sobre a fauna local.

Além disso, a exposição fotográfica, que fica aberta ao público até o dia 20 de novembro, que recorda momentos marcantes na trajetória do parque, desde sua fundação até as ações mais recentes de preservação ambiental.

Uma das atividades mais aguardadas é a gincana ecológica, que envolverá alunos do Ensino Fundamental da Vila de Itaúnas. Os participantes testarão seus conhecimentos sobre o Parque Estadual de Itaúnas e sobre a COP30, evento global que será realizado no Brasil em 2025. Os vencedores receberão livros educativos sobre o meio ambiente e a fauna local como prêmio.

A programação do evento também contou com apresentações culturais, como a do Grupo de Capoeira de Itaúnas, que trouxe um pouco da rica tradição local para a celebração.

“As ações realizadas aqui, como as exposições, gincanas e atividades educativas, são fundamentais para fortalecer o vínculo entre a natureza e as pessoas. Como pedagoga no parque, posso afirmar que essas iniciativas são essenciais para despertar, especialmente nas novas gerações, o entendimento de que a conservação ambiental é um compromisso coletivo”, afirmou a pedagoga que atua no parque, Veratriz Souto Campos.