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Paralisação de caminhoneiros não fechará rodovias, diz líder

25 de outubro de 2021

Greve está prevista para 1° de novembro em protesto ao aumento nos preços dos combustíveis

Paralisação de caminhoneiros não fechará rodovias, diz líderAo contrário da greve de 2018, paralisação deste ano não deverá interditar rodovias, diz líder da categoria – Foto: google licenciáveis

A greve dos caminhoneiros, marcada para 1° de novembro, não deve fechar rodovias federais ou estaduais. A afirmação foi feita por Wallace Landim, presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), em entrevista à jornalista Carla Araújo, do UOL.

Segundo Landim, a orientação é escolher um ponto fixo nas rodovias ou ficar em casa. A medida tem objetivo de não atrapalhar motoristas que pretendem viajar no feriado de finados.

"A orientação é sempre a mesma: não fechar rodovias. Arrumar um local adequado para ficar parado ou ficar em casa. A orientação é não fechar rodovias para não prejudicar o direito de ir e vir de ninguém", disse Chorão, como é conhecido.

O presidente da Abrava ressaltou que o governo federal deve sinalizar algum atendimento às demandas até 31 de outubro para evitar a paralisação da categoria. Landim ainda lamentou o reajuste no valor do diesel anunciado pela Petrobras nesta segunda-feira (25).

Manifestação vai sair do papel

O representante dos caminhoneiros no Congresso Nacional, deputado Nelson Crispim (PSL-RS), afirmou que a categoria está unida e que a paralização sairá do papel. Segundo Crispim, o reajuste do diesel em 9% infla ainda mais o desejo dos caminhoneiros em interromper temporariamente os trabalhos.

O parlamentar ressaltou que o ‘auxílio-diesel’ proposto pelo presidente Jair Bolsonaro foi visto como esmola. Caminhoneiros já declararam que o valor é irrisório e não daria para abastecer 100 litros do combustível.

Uma reunião marcada entre membros do Palácio do Planalto e caminhoneiros, marcada para quinta-feira (28), foi cancelada. A presidência justificou a circulação de notícias sobre a participação de ministros na negociação para adiar o encontro.

Devido ao cancelamento da reunião, lideranças da categoria acreditam que o governo federal não deverá oferecer uma contra-proposta em tempo hábil, o que aumenta a possibilidade de paralisação.

Valedoitaúnas (iG)



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