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Pai espanca e mata filha de 8 anos após bilhete com reclamação da escola no ES

13 de abril de 2025

Menina foi levada desacordada pelo próprio pai ao PA de Alto Lage, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no local

Pai espanca e mata filha de 8 anos após bilhete com reclamação da escola no ESFoto: Reprodução/Sesp

Um pedreiro, de 28 anos, foi preso em flagrante na noite desta sexta-feira (11) suspeito de agredir e matar a própria filha, de 8 anos, no bairro Itaquari, em Cariacica, Espírito Santo. A criança chegou a ser socorrida pelo próprio pai para o Pronto Atendimento de Alto Lage, mas não resistiu aos ferimentos.

De acordo com a Polícia Militar, o suspeito confessou ter agredido a menina por dois dias na quinta-feira (10) e na noite de sexta-feira (11). Até um cabo de vassoura teria sido utilizado pelo homem para espancar a filha.

Segundo o relato, as agressões começaram por conta de um dever de casa que a criança não teria feito e se intensificaram após o pai ter recebido um bilhete com reclamações da escola sobre o comportamento da filha.

Testemunhas disseram à equipe da TV Vitória/Record que não ouviram barulho de agressão no apartamento.

No entanto, os moradores da região afirmaram ter visto o pedreiro arremessar um pedaço de cabo de vassoura pela janela do apartamento. O objeto foi localizado e pode ter sido usado no crime, mas a informação ainda será investigada pela polícia.

A menina foi levada desacordada pelo próprio pai ao Pronto Atendimento, onde a equipe médica tentou reanimá-la, mas ela não resistiu.

Pai espanca e mata filha de 8 anos após bilhete com reclamação da escola no ESPedaço de cabo de vassoura encontrado perto do imóvel onde menina foi espancada pelo pai Foto: Reprodução/TV Vitória

Menina morava há três meses com o pai

A criança morava com o pai há cerca de três meses. Ela vivia no imóvel junto de um irmão gêmeo, que foi acolhido pelo Conselho Tutelar após o crime.

O homem foi conduzido à Delegacia Regional de Cariacica, onde foi autuado em flagrante por homicídio qualificado contra menor de 14 anos com aumento de pena devido o autor ser o tutor da vítima.

A madrasta das crianças estava no apartamento no momento da agressão e também foi conduzida à delegacia, mas foi liberada por não haver, naquele momento, elementos suficientes para prisão em flagrante, segundo a Polícia Civil.

O corpo da menina permanece no Instituto Médico Legal (IML) e aguarda a chegada de uma avó paterna, que viaja de Ilhéus, na Bahia, para realizar a liberação.

A mãe das crianças, de acordo com informações do Conselho Tutelar, reside no interior de Minas Gerais e enfrenta problemas de dependência química. A guarda dos irmãos havia sido concedida ao pai.

(Fonte: Folha Vitória)



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