Pai e filho que morreram afogados em Colatina viajavam juntos para pescar pela 1ª vez
25 de julho de 2024Segundo familiares, Cheliton tinha experiência e sabia nadar bem; vítimas eram de Divino, cidade de Minas Gerais
Pai e filho vieram de Minas Gerais para pescar no Rio Doce, em Colatina – Foto: Redes Sociais
Vítima afogada no Rio Doce, em Colatina, no Noroeste do Espírito Santo, Cheliton Henrique de Freitas, de 33 anos, levava o filho Nycollas Henrique Ferreira, de 7 anos, pela primeira vez em uma viagem de pescaria, segundo a família. Na tentativa de atravessar o curso d’água para chegar até um banco de areia, pai e a criança caíram em um buraco com profundidade entre 2 e 3 metros, nesta quarta-feira (24), e morreram.
Em entrevista para o repórter Enzo Teixeira, da TV Gazeta Noroeste, o irmão de Cheliton, José Maria Ferreira, contou que ele tinha hábito de fazer esse tipo de programa. Dessa vez, quis levar Nycollas para acompanhar. “Ele nunca tinha viajado com o filho dele. Nessa viagem ele fez questão de trazer o filho, e infelizmente aconteceu essa tragédia”, contou.
Segundo o irmão, Cheliton era uma pessoa requisitada pela experiência que tinha em pesca e também por ser considerado um bom cozinheiro, que sabia como poucos temperar peixes.
“Ele fazia várias viagens, viajava com o sogro e outras pessoas. Ele nadava muito bem”, disse José Maria Ferreira, irmão de Cheliton.
Conforme apuração da TV Gazeta Noroeste, Cheliton, Nycollas e o avô da criança estavam acampados às margens do curso d’água. O avô estava pescando em um local cerca de 10 metros distante da margem, quando Nycollas e o Cheliton decidiram atravessar a água. O pai levava o filho nas costas quando se afogou. Depois, a criança também caiu.
Os bombeiros informaram que as vítimas caíram em um vale. Segundo a corporação, o acionamento para o resgate ocorreu por volta das 13h. O pai foi encontrado e retirado do rio por volta das 15h40 e o filho, às 16h. Os dois já estavam sem sinais vitais. A Polícia Científica esteve no local e fez o recolhimento dos corpos.
“O Cheliton foi uma pessoa maravilhosa, tivemos uma perda terrível. Era um menino humilde, evangélico, pregador da igreja. Uma pessoa especial. Fica uma saudade, um buraco profundo de um sentimento muito triste, enfatizou José Maria Ferreira.
Os corpos das vítimas foram encaminhados para o Serviço Médico Legal (SML) de Colatina para serem necropsiados e, posteriormente, liberados para os familiares.
(Fonte: A Gazeta)