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Pai de Lady Gaga deve R$ 1 milhão de aluguel e impostos de seu bar

29 de fevereiro de 2020

Joe Germanotta diz que população de rua está prejudicando seus negócios

Pai de Lady Gaga deve R$ 1 milhão de aluguel e impostos de seu barJoe Germanotta – Foto: Arquivo Pessoal

O pai de Lady Gaga se recusa a pagar 260 mil dólares (R$ 1,1 milhão na cotação atual) do aluguel e taxas de seu bar e restaurante no Grand Central Terminal de Nova York, dizendo que a população de rua está prejudicando seus negócios.

Joe Germanotta, proprietário da Art Bird & Whisky Bar, disse que quer que a Autoridade Metropolitana de Trânsito (ATM), que supervisiona a movimentada estação de trem, renegocie seu aluguel ou o libere do contrato de arrendamento, que expira em 2028, informou o Wall Street Journal, na quinta-feira (27).

Germanotta e outros empresários do saguão inferior do terminal disseram que estão tendo problemas por causa de pessoas que não têm moradia, infestação de roedores e móveis e instalações velhos.

“Eu quero ficar”, disse Germanotta. “Eu simplesmente não posso pagar nessas condições”.

Vários donos de restaurantes disseram que se arrependem de garantir um arrendamento e que os pagamentos mensais consomem 30% ou mais de sua receita bruta – o dobro do que eles esperariam pagar em outro local da cidade, informou o Journal em dezembro.

O Journal revisou uma carta do AMT para Germanotta informando que, se sua dívida não fosse paga dentro de duas semanas, a autoridade iniciaria o processo de recuperação da propriedade.

Se um acordo não puder ser alcançado com o AMT, disse Germanotta, ele planeja buscar mais de 1,5 milhão de dólares (R$ 6,7 milhões) para investimentos no restaurante, construção e perdsa do negócio.

Germanotta participou de uma reunião do conselho do AMT na segunda-feira, 24, e disse aos comissários que as pessoas em situação de rua e o estado dos banheiros públicos estão causando dificuldades aos proprietários de negócios no terminal.

O membro do conselho do AMT, Neal Zuckerman, reconheceu a falta de moradia no terminal, citando “assédio e assédio franco” aos passageiros.

Mas o chefe de polícia do AMT, Al Stiehler, disse que os policiais não vão despejar pessoas que cumprem as regras do terminal.

“São pessoas, estão sofrendo, precisam de ajuda, precisam de assistência e faremos tudo o que pudermos todos os dias para oferecer a ajuda que eles precisam”, disse Stiehler. “Estamos muito atentos para proteger seus direitos”.

Valedoitaunas/Informações Estadão conteúdo



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