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Ozempic reduz em 60% chance de desenvolver diabetes, afirma estudo

13 de setembro de 2022

Injeção semanal de semaglutida diminui chances de pessoas com sobrepeso terem diabetes tipo 2

Ozempic reduz em 60% chance de desenvolver diabetes, afirma estudoNo Brasil, a semaglutida é comercializada nos medicamentos Rybelsus (via oral) ou Ozempic (caneta injetável) – Foto: Divulgação

Um estudo realizado nos Estados Unidos apontou que a aplicação semanal de injeções com o composto ativo semaglutida diminui em 61% a probabilidade de diabetes tipo 2 em pessoas com sobrepeso e obesidade. O trabalho será apresentado na reunião anual da Associação Europeia de Estudos de Diabetes, marcada para ocorrer entre os dias 19 e 23 de setembro em Estocolmo, na Suécia.

No Brasil, a semaglutida é comercializada nos medicamentos Rybelsus (via oral) ou Ozempic (caneta injetável), e foi desenvolvida para aumentar os níveis de insulina em pacientes com alta taxa de açúcar no sangue. O fármaco foi desenvolvido para o controle da diabetes tipo 2, prevenindo complicações trazidas por ela, como insuficiência renal, infarto ou derrame. Nos Estados Unidos e na Inglaterra, o remédio foi aprovado recentemente para tratamento de obesidade.

“A aprovação da semaglutida foi baseada em resultados de testes clínicos que mostraram uma redução de cerca de 15% do peso dos pacientes quando usada junto a um programa de vida saudável”, explica o autor principal do estudo e professor do departamento de Ciências Nutricionais da Universidade de Birmingham, Timothy Garvey, em um comunicado.

No trabalho, os pesquisadores buscaram descobrir se a semaglutida poderia reduzir o risco de diabetes em pacientes obesos. Os testes foram conduzidos em duas etapas: na primeira, foram analisadas 1.961 pessoas com sobrepeso ou obesidade. Elas receberam uma injeção de 2,4 mg de semaglutida ou placebo semanalmente ao longo de um ano e três meses; na segunda fase, houve 803 participantes, e todos receberam as injeções com o medicamento ao longo de quatro meses.

Em seguida, os mesmos voluntários foram divididos em dois grupos — metade continuou a receber semaglutida e a outra passou a tomar injeções de placebo ao longo de aproximadamente 11 meses.

Valedoitaúnas (Metrópoles)



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