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Operação para trazer máscaras da China vai custar até R$ 100 milhões e 40 voos

14 de abril de 2020

Os equipamentos virão em dois aviões Boeing 777 da Latam que devem decolar da cidade de Guangzhou (China) no dia 19

Operação para trazer máscaras da China vai custar até R$ 100 milhões e 40 voosFoto: Pixabay/Juraj Varga

A operação para trazer 960 toneladas de máscaras compradas pelo Ministério da Saúde na China vai começar no domingo (19) e vai custar entre R$ 80 milhões e R$ 100 milhões. O anúncio foi feito pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, nesta terça-feira (14). Ao todo, serão necessários 40 voos para trazer os equipamentos da China ao Brasil. A rota escolhida pelo governo será a que passa pelo Catar, no Oriente Médio.

A definição da rota inicial que seria utilizada pelo Brasil foi feita nos últimos dias após reuniões entre representantes dos ministérios da Saúde, Infraestrutura e Relações Exteriores. Inicialmente, o Brasil avaliava outras duas rotas, uma passando pela Oceania e outra pelo continente africano. No entanto, ao longo dos próximos dias, outras rotas poderão ser utilizadas.

Em entrevista coletiva, Freitas anunciou que o governo fechou uma parceria com as Lojas Americanas. A empresa vai pagar o valor do frete dos dois primeiros voos, que transportarão 533 toneladas de máscaras cirúrgicas.

Os equipamentos virão em dois aviões Boeing 777 da Latam que devem decolar da cidade de Guangzhou (China) no domingo (19), farão uma escala em Doha (Catar) e chegarão ao Aeroporto Internacional de Guarulhos na próxima terça-feira (21).

Tarcísio classificou o plano para trazer os equipamentos como uma "operação de guerra". A busca por uma rota que não passasse nem pela Europa e nem pelos Estados Unidos era uma preocupação das autoridades brasileiras nas últimas semanas.

Os americanos vêm sendo acusados internacionalmente de reter produtos médicos comprados por outros países e já há relatos de que nações da União Europeia estariam confiscando equipamentos que seriam destinados a países do bloco.

Valedoitaúnas/Informações iG



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