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Novo ministro da Educação fala em 'pacto nacional' pela qualidade da educação

10 de julho de 2020

Novo ministro da Educação fala em 'pacto nacional' pela qualidade da educaçãoPastor Milton Ribeiro – Foto: Divulgação

O novo ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou que recebe com honra o convite do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para o cargo e que trabalhará "incansavelmente para atender às mais altas expectativas e necessidades do nosso grande país".

"Sei da responsabilidade da missão. A educação transforma vidas; transforma uma nação. É hora de um verdadeiro pacto nacional pela qualidade da educação em todos os níveis", disse, em nota. "Precisamos de todos: da classe política, academia, estudantes, suas famílias e da sociedade em geral. Esse ideal deve nos unir", completou.

O nome de Ribeiro, que é evangélico, foi bem aceito pela bancada religiosa.

Na nota, Ribeiro destacou ainda que é "hora de darmos atenção especial à educação básica, fundamental e ao ensino profissionalizante". "Ao mesmo tempo devemos incrementar o ensino superior e a pesquisa científica. Atuaremos em articulação com os Estados, Municípios e seus gestores para mudar a história da educação do nosso país", escreveu.

O nome de Ribeiro, segundo auxiliares diretos do presidente, teve forte influência do atual ministro da Justiça, André Mendonça, que também é evangélico. Quando o currículo de Ribeiro chegou ao presidente, o nome teve apoio de diversos ministros.

"Ele é íntegro, competente, bom gestor e agregador", afirmou uma fonte.

Educador, pastor e advogado, Ribeiro é doutor em Educação pela Universidade de São Paulo, mestre em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e graduado em Direito e Teologia.

Desde maio de 2019, é membro da Comissão de Ética da Presidência da República. O atual ministro, porém, deixará o colegiado para assumir a pasta.

Apesar de Segundo-tenente R2 (Armas de Infantaria) do Exército Brasileiro, Ribeiro não seguiu carreira. Auxiliares militares do Planalto dizem que não o conhecem e que o que teria pesado na escolha do presidente foi o seu "currículo".

Valedoitaúnas/Informações UOL



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