O sistema utiliza um controle remoto que, quando ativado, escurece toda a placa traseira do carro, evitando a ação de radares de fiscalização

Foto: Alf Ribeiro/Shutterstock

As tentativas de escapar das multas de trânsito não são exatamente uma raridade. Mas um novo método tem chamado a atenção até mesmo das autoridades em função da sua engenhosidade. O sistema é chamado de “placa fantasma”.

Dispositivo é acionado por controle remoto e deixa placa inelegível – Foto: Alf Ribeiro/Shutterstock)

Sistema usa controle remoto para evitar leitura por radares

A ação criminosa usa tecnologia para esconder a placa do carro e escapar de multas por infrações de trânsito, como excesso de velocidade, por exemplo. Basta apertar um botão em um controle remoto que o sistema escurece toda a placa traseira do veículo.

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O dispositivo que torna isso possível é vendido livremente na internet. Ele é composto pelo controle e por uma espécie de adesivo que é colada em cima dos caracteres na placa, mas que é invisível a olho nu.

Dessa forma, quando o botão é acionado, a placa escurece e, impossibilitando que os radares identifiquem o veículo para a aplicação de eventuais multas. As informações são do Correio Braziliense.

Radares de trânsito não conseguem ler as placas e condutores fogem das multas – Foto: Sandsun/Shutterstock

Motorista está sujeito à multa e até prisão

• De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), “conduzir um veículo com placas ilegíveis ou invisíveis” é uma infração gravíssima.

• Nestes casos, o motorista está sujeito às punições administrativas, como multa de R$ 293,47, além de receber 7 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

• Lembrando que o limite para condutores que não cometeram nenhuma infração considerada gravíssima nos últimos 12 meses é 40 pontos.

• Já para os que contam com uma infração gravíssima no período (caso de quem tenta esconder a placa), o limite é 30 pontos.

• O motorista que praticar o golpe citado pode, ainda, responder de forma legal pelo ato, com pena de até 8 anos de prisão.

(Fonte: Olhar Digital)