Nota de R$ 200 foi lançada pelo Banco Central; veja como é
02 de setembro de 2020A nota foi criada para garantir que não falte dinheiro físico, segundo o presidente do BC; sua imagem ainda não tinha sido revelada até esta quarta (2)
Esta é a nova nota de R$ 200, apresentada pelo BC nesta quarta (2) – Foto: Reprodução YouTube Banco Central
Nesta quarta-feira (2), o Banco Central lançou a nota de R$ 200. O anúncio oficial da criação do novo dinheiro já havia sido feito, mas agora a nota vai entrar no mercado. A imagem da nova nota de R$ 200 ainda não tinha sido revelada, até hoje.
"A nota de R$ 200 passa a integrar a segunda família de cédulas do real e oficialmente já circula de acordo com a demanda", disse Carolina de Assis Barros, diretora de administração do BC.
Na cerimônia, o Banco Central afirmou que, por conta da crise da pandemia e com o pagamento do auxílio emergencial, o país teve uma alta na demanda de cédulas. Por isso, segundo o BC, a nota de R$ 200 foi criada.
As cores da nota de R$ 200 são cinza e sépia (um tom de marrom amarelado). Ela tem exatamente o mesmo tamanho da cédula de R$ 20. Há um elemento de número que muda de cor. Contra a luz, há uma marca d'água do lobo-guará e um quebra-cabeça. A nota de R$ 200 tem também relevo nas áreas do desenho lateral (flores e frutos) e no nome "República Federativa do Brasil", além do valor de R$ 200. O valor também tem um elemento metálico, que forma um brilho esverdeado possível de ver ao movimentar a nota com as mãos.
Veja imagens da nova nota de R$ 200:
Frente da nova nota de R$ 200, lançada hoje pelo BC – Foto: Reprodução YouTube Banco Central
Verso da nova nota de R$ 200, lançada hoje pelo BC – Foto: Reprodução YouTube Banco Central
Polêmica na criação da nota de R$ 200
A cédula chegou a ser questionada pela ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), que deu 48 horas para Roberto Campos Neto, presidente do BC, explicar o porquê da nova cédula.
Segundo ele, a nota de R$ 200 é "imprescindível", legal e constitucional e visa garantir que não falte dinheiro físico, já que a Casa da Moeda vem operando com capacidade máxima e poderia não conseguir suprir a demanda com o valor máximo de R$ 100 por nota.
O BC complementou dizendo que "não havia combinação possível de cédulas, considerando as denominações até então existentes, que permitisse atender à demanda de numerário projetada até o fim do exercício, sendo inevitável a opção pela criação da nova cédula".
Valedoitaúnas/Informações iG