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Nasa pousa em asteroide 'testemunha' da formação do Sistema Solar e ameaça para a Terra

21 de outubro de 2020

Dados enviados do espaço indicam que a sonda Osiris-Rex conseguiu coletar com sucesso amostras do asteroide Bennu

Nasa pousa em asteroide 'testemunha' da formação do Sistema Solar e ameaça para a TerraAsteroide Bennu contém material do início do Sistema Solar – Foto: Divulgação/Nasa

A Nasa informou na noite desta terça-feira (20) que dados enviados do espaço indicam que a sonda Osiris-Rex conseguiu coletar com sucesso amostras do asteroide Bennu.

"Dados preliminares mostram que a missão de hoje para coleta de amostras ocorreu como planejado", escreveu a agência espacial no Twitter.

Nasa pousa em asteroide 'testemunha' da formação do Sistema Solar e ameaça para a TerraNasa diz que missão "ocorreu como planejado" – Foto: Reprodução/Twitter - @OSIRISREx

A missão foi considerada uma operação de "engenharia complexa".

Conhecido desde 1999, o Bennu contém material do início do Sistema Solar e pode ter moléculas orgânicas portadoras de carbono, ingredientes essenciais para a vida na Terra, assim como minerais contendo ou formados por água. Os pesquisadores acreditam que corpos celestes como Bennu podem ter semeado a Terra com os químicos necessários para a vida.

Na missão desta terça-feira, foi realizada uma manobra chamada TAG, sigla para "Touch-and-Go", em que a nave rapidamente aterrissa e decola com poucos segundos de intervalo – neste caso, o necessário para coletar através de um braço mecânico uma amostra pelo menos 60 gramas, o objetivo da missão.

A missão deve trazer de volta à Terra a maior amostra extraterrestre desde que astronautas da missão Apollo coletaram rochas da Lua, há 50 anos.

A Osiris-Rex, com tamanho comparável a uma van para 15 passageiros, está orbitando Bennu desde 2018, a 200 milhões de milhas (321 milhões de quilômetros) da Terra.

Já o Bennu tem a altura do prédio Empire State, em Nova York, e tem o potencial de atingir a Terra no século 22, por volta do ano 2135 – segundo a Nasa, com uma pequena chance de 1 em 2.700. Ele possivelmente carrega materiais orgânicos, carbonatos, silicatos e água absorvida que podem ser muito úteis para investigações científicas na Terra.

Espera-se que, pela distância, as amostras só cheguem à Terra a partir de 2023.

Valedoitaúnas/Informações R7



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