Informação refuta tese inicial de que crime foi acerto de contas. Suane Peres Leão, de 38 anos, foi achada já sem vida em um terreno baldio, em Aparecida

A mulher encontrada morta, nua e com sinais de violência sexual não era usuária de drogas e não possuía passagem pela polícia, diz delegado Charles Ricardo Lobo Junior – Foto: Reprodução/Google Street View

Suane Peres Leão, de 38 anos, encontrada morta em um terreno baldio no Setor Jardim Tiradentes, em Aparecida de Goiânia, na manhã da última segunda-feira, não era usuária de drogas. A informação foi divulgada nesta terça pelo delegado que cuida do caso, Charles Ricardo Lobo Junior, depois de ouvir a irmã da vítima.

Constatou-se também que Suane não tinha passagens pela polícia, o que levou os investigadores a refutar a tese de que o crime foi motivado por um acerto de contas. O corpo estava nu e apresentava sinais de violência sexual.

Ao delegado, a irmã da vítima também relatou que a Suane havia saído de casa na noite do crime para encontrar uma pessoa, mas não soube dizer quem ou aonde a mulher foi.

“Ela não trouxe nada de muito concreto, mas deu alguns indicativos de como poderemos começar a fazer a investigação. Além disso, ela refutou a informação inicial de que a irmã era usuária de drogas. Está tudo inicial e há muito o que ser identificado ainda”, afirmou Junior.

Ainda de acordo com o delegado, as investigações seguem no sentido de identificar a pessoa com quem a vítima iria se encontrar e o local em que o encontro iria ocorrer. “Nosso objetivo é saber quem estava com ela na hora do crime, que pode ser, inclusive, o responsável pelo delito”, disse.

A Polícia Civil deve ouvir, ainda nesta terça-feira (3), o marido de Suane e outros familiares da vítima. A mulher, de 38 anos, foi encontrada morta com vários ferimentos pelo corpo em um lote baldio. A suspeita é que ela tenha sido vítima de violência sexual. Suane deixa duas filhas e esposo.

Valedoitaunas/Informações Mais Goiás