De acordo com a polícia, ela confessou o homicídio, alegando que o cometeu após uma discussão, durante a qual Fábio Antônio Lírio Neves a teria humilhado

Foto: Reprodução/TV Vitória

Sueli Castilho Pereira, de 41 anos, foi presa suspeita de ter assassinado Fábio Antônio Lírio Neves, de 62 anos, em abril deste ano, no bairro Joana d'Arc, em Vitória. De acordo com a polícia, ela confessou o homicídio, alegando que o cometeu após uma discussão, durante a qual o idoso a teria humilhado.

"Ela confessou o crime de maneira fria, dizendo que, por conta de uma discussão, decidiu matá-lo porque ele havia a humilhado", afirmou a delegada Larissa Bussolar, adjunta da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa.

Imagens de segurança mostram Sueli deixando o local do crime carregando vários itens e se movendo rapidamente. Segundo a delegada, a mulher já era apontada como principal suspeita desde o dia do ocorrido.

"O crime ocorreu dentro da residência da vítima, um complexo com três quitinetes. Quem cometeu o crime deveria ter acesso à casa. A suspeita tinha as chaves de uma das casas e as frequentava diariamente, já que se relacionava com um dos inquilinos. Desde então, ela nunca mais retornou ao local", explicou a delegada.

O crime aconteceu dentro de um complexo de casas, onde Fábio morava. Sueli tinha acesso a uma das residências e frequentava o local diariamente. Ela mantinha uma relação com o idoso, que fornecia dinheiro para que ela comprasse drogas.

Desentendimento ocorreu de madrugada

O desentendimento que culminou no crime teria ocorrido durante a madrugada, quando a vítima dormia.

"Vizinhos relataram que ela era uma pessoa agressiva que brigava inúmeras vezes com o namorado para ele comprar drogas para ela", disse a delegada.

A arma utilizada no crime ainda não foi encontrada. Sueli afirmou ter usado um pedaço de madeira, mas o laudo pericial indica que as lesões na cabeça da vítima são compatíveis com o uso de um martelo.

"Pelas lesões feitas na cabeça da vítima, a arma utilizada no crime é semelhante a um martelo e não uma madeira como disse a suspeita", detalhou a delegada.

A polícia prendeu Sueli em 24 de julho, e ela foi autuada por homicídio qualificado, agravado por meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima.

"É importante dizer que os indivíduos acham que, se não forem pegos em flagrante, não vão responder pelo crime e sair impunes, o que não vai acontecer", disse a delegada.

(Fonte: Folha Vitória)