Mulher é presa após desligar sonda que alimentava o filho de 3 anos
06 de maio de 2024Segundo a PM, a residência era usada para o tráfico de drogas em Aparecida de Goiânia (GO). Criança tem paralisia cerebral
Foto: Reprodução/PMGO
Uma mulher foi presa por maus-tratos contra o próprio filho, de apenas 3 anos, após desligar a sonda que ele utiliza para se alimentar. Segundo informações da Força Tática do 7º BPM, o menino tem paralisia cerebral e foi encontrado “desfalecido”. Além disso, ela foi autuada por tráfico de drogas.
De acordo com a equipe policial, a corporação recebeu denúncias sobre a venda de drogas em uma residência no Setor Serra Dourada, em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital goiana. Ao se aproximarem da casa, os policiais flagraram cinco usuários de drogas e, durante a abordagem, foram apreendidas 34 porções de crack e 26 de cocaína. Um dos usuários também confessou ter furtado frascos de medicamentos.
Ao entrarem na casa, os policiais se depararam com uma cena chocante: a criança de 3 anos, inconsciente, estava sobre o sofá. O filho da mulher necessitava de alimentação por sonda e oxigênio, mas teve os suportes vitais negligenciados pela mãe, conforme ela mesma confessou.
Cuidados negligenciados
De acordo com a PM, essa não foi a primeira vez que a mãe negligenciou atendimento ao filho. Há aproximadamente sete meses, ela foi autuada pelo mesmo problema, mas o Juizado da Infância decidiu pela continuidade da guarda. Segundo familiares, a mãe conseguiu uma casa da prefeitura, mas passou a utilizá-la para o tráfico de drogas.
Diante da situação, a equipe acionou o Conselho Tutelar e o Serviço de Acolhimento Familiar (SAF), que assumiram a guarda dos irmãos da criança. O menor em questão, com sinais de desnutrição, foi encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para receber os cuidados médicos necessários.
A mãe da criança e outro usuário de drogas foram detidos e conduzidos à Central de Flagrantes de Aparecida de Goiânia. A mulher responderá por tráfico de drogas, maus-tratos contra vulnerável e crimes contra o Estatuto da Criança e do Adolescente.
(Fonte: Metrópoles)