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Mulher do ginecologista Renato Kalil é encontrada morta em SP

15 de março de 2022

Nutricionista Ilana Kalil teve duas filhas com Renato Kalil, atualmente alvo de denúncias por violência obstétrica

Mulher do ginecologista Renato Kalil é encontrada morta em SPIlana era esposa de Renato Kalil, ginecologista alvo de denúncias por violência obstétrica – Foto: Reprodução/Facebook

A nutricionista e instrumentadora cirúrgica, Ilana Ayres Kalil, de 40 anos, foi encontrada morta em sua casa nessa segunda-feira (14). A informação foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo. Ainda de acordo com a pasta, a morte foi registrada como suicídio no 89° Portal do Morumbi (DP), e outros detalhes do caso serão preservados.

Ela era esposa do médico ginecologista, Renato Kalil, havia quinze anos, e tinha duas filhas com ele. Segundo o boletim de ocorrência, foi Renato que encontrou Ilana morta, no sofá da sala de estar de onde o casal morava.

Depois de ser alvo de denúncias por violência obstétrica, Renato Kalil começou a ser investigado pelo Cremesp e Ministério Público de São Paulo (MP-SP). O médico nega as acusações e afirma já ter feito mais de 10 mil partos ao longo da carreira, sem nenhuma reclamação ou incidente.

O caso veio à tona a partir do vazamento nas redes sociais de áudios e vídeo enviados pela influenciadora, Shantal Verdelho, a um grupo de amigos. Neles, ela relata o que ocorreu durante o nascimento de sua filha, Domenica, em setembro. "Quando a gente assistia ao vídeo do parto, ele [Renato] me xingava o trabalho de parto inteiro. Ele fala: 'Porr*, faz força. Filha da mãe, ela não faz força direito. Viadinha. Que ódio. Não se mexe, porr*'", conta Shantal no áudio.

Violência obstétrica é a expressão que caracteriza qualquer ofensa verbal ou física praticada contra mulheres gestantes, em trabalho de parto ou no período do puerpério – pelo médico, pela equipe hospitalar, por familiar ou acompanhante. Em 2014, a violência obstétrica foi reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma questão de saúde pública que afeta diretamente as mulheres e seus bebês.

Valedoitaúnas (R7)



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