A americana de 62 anos, grávida do terceiro filho após a menopausa, é casada com um homem de 72 anos que já havia feito vasectomia

Jenny é uma americana de 62 anos que está grávida do seu terceiro filho aos 62 anos – Foto: Reprodução/Instagram @jennys.reviews

Jenny é uma americana de 62 anos que recebeu uma surpresa ao descobrir a gravidez do terceiro filho. Ela entrou na meno´pausa há 16 anos e não menstrua desde então. Além disso, seu marido e pai do "bebê milagre" (como chama a criança) tem 72 anos e já havia se submetido a uma vasectomia. O menino está previsto para nascer em novembro e, enquanto isso, ela partilha sua "gravidez geriátrica" – descrição do seu perfil – nas redes sociais.

Usando vídeos curtos, ela responde com humor ácido algumas perguntas e rebate críticas que recebe. Dentre elas, Jenny comenta que é frequentemente criticada por estar "muito velha" para engravidar, enquanto seu marido recebe os parabéns. Algumas pessoas que seguem o perfil da mãe, duvidam da vasectomia do pai e Jenny aproveita para brincar que vai fazer um teste de paternidade quando o bebê nascer.

Outro tipo de comentário frequente é que o bebê vai nascer com alguma deficiência porque ela tem mais de 35 anos, ao qual ela rebate: "Esse é um ponto muito bom, obrigada. Eu realmente aprecio sua orientação neste momento".

Mas Jenny também brinca sobre as coisas que tinha esquecido e são comuns em uma gravidez: os enjoos, vômitos, chutes doloridos, constante vontade de fazer xixi e o medo do parto. E, é claro, recebe apoio de pessoas que apoiam a gestação, especialmente mulheres que engravidaram depois do 40 anos.

É possível engravidar na menopausa?

"Menopausa é considerada aquela última menstruação da vida da mulher, a partir da qual ela não mais menstrua. Nesse cenário, você está em franca falência ovariana e não possui mais óvulos. O ovário, então, não ovula e a produção hormonal começa a diminuir gradativamente, o que torna também o endométrio hostil para uma gravidez.

Nesse cenário, a chance de gravidez é zero", afirma Alexandre Pupo, ginecologista e obstetra do Hospital Sírio Libanês e Hospital Albert Einstein, de São Paulo.

Segundo especialistas, mesmo depois de um tempo sem menstruar, a mulher ainda pode, eventualmente, produzir um óvulo e ovular. Porém, o óvulo costuma ter uma baixa probabilidade de fecundação e, se acontecer, um risco muito elevado de não conseguir formar um embrião de forma adequada", explica. "Então, de uma maneira geral, pode acontecer? Sim, mas a chance é muito baixa", finalizou.

Valedoitaúnas (iG)