Monstro do Lago Ness: Cientista dos EUA diz ter solucionado mistério
19 de janeiro de 2021Pesquisador diz que espécie do monstro são tartarugas marinhas
Montagem feita de brinquedos de um suposto Monstro do Lago Ness – Foto: Arquivo/Reprodução
O cientista norte-americano, Henry Bauer, afirmou ter descoberto o grande mistério sobre o Monstro do Lago Ness. Após anos de pesquisa, Bauer, chegou à resposta de que o tão famoso mito folclórico dos lagos escoceses é sobre uma espécie ancestral das tartarugas marinhas.
O professor aposentado, de 89 anos, é um grande adorador e pesquisador sobre o tema desde de 1960, quando Tim Dinsdale, propagou um vídeo em que o suposto monstro aparecia. Com isso, segundo ele, "a ideia mais popular é que o Monstro do Lago Ness tem uma relação com plesiossauros extintos".
Porém, Bauer foi percebendo ao longo de suas pesquisas, que o monstro não poderia ter a forma de um dinossauro. Outra ideia descartada, foi a de que o monstro também poderia ser uma enguia gigante, mas na natureza não existem comprovações de que esse animal poderia chegar a uma forma tão grande para se encaixar nas características do Ness.
O cientista então concluiu que, com as comprovações geológicas e primitivas reunidas por ele, o monstro se adequa a uma espécie de tartaruga marinhas que teria ficado presa nas águas do lago no fim na era do gelo.
“Os Monstros do Lago Ness são uma variedade de tartarugas marinhas de grande porte que ainda não foram descobertas e descritas de maneira adequada e que provavelmente ainda existem em alguns nichos nos oceanos", declarou o professor em entrevista ao jornal escocês Daily Record.
O conteúdo apresentado tem fortes indícios de que as tartarugas, vivas ou já extintas, realmente podem ser as criados por trás de toda essa lenda urbana. Características como passar muito tempo debaixo d’água e subir rapidamente para respirar e possuir longos pescoços, são algumas das similaridades encontradas.
Entretanto, o cientista fala sobre um ponto que poderia fazer com que sua tese perdesse o sentido. "É difícil de conciliar (a conclusão) com a raridade de avistamentos de superfície, muito menos avistamentos ocasionais em terra".
Mesmo com tal ponto negativo ressaltado, o professor aposentado teve seu trabalho aceito pela comunidade cientifica, ao ponto de ter sua pesquisa publicada em uma revista. Bauer chegou a participar da Deep Scan, uma ação que junta vários barcos equipados para que uma busca pelo monstro seja efetuada nas profundezas do lago.
O monstro do Lago Ness, conhecido mundialmente, faz parte da cultura ocidental e foi mencionado pela primeira vez no século 6, em uma biografia de São Columbia, um monge que teria sido o primeiro a avistar a criatura.
Valedoitaúnas/Informações iG