Modelo que foi Mister Espírito Santo morre aos 34 anos de Covid-19
24 de março de 2021Vinicius Pin sofreu uma parada cardiorrespiratória.
Modelo Vinicius Pin morreu por Covid-19 aos 34 anos – Foto: Reprodução/Instagram
O modelo Vinicius Pin, de 34 anos, que foi Mister Espírito Santo 2013, morreu por complicações da Covid-19 na última segunda-feira (22).
Ele estava intubado em um quarto de enfermaria de um hospital da Grande Vitória, esperando por um leito de UTI, quando teve uma parada cardiorrespiratória, como contou a irmã do modelo, Rebeca da Rosa.
Vinicius foi enterrado na terça (23), sem velório, por causa do risco de contaminação.
De acordo com Rebeca, Vinicius chegou a fazer um teste de Covid-19 no dia 10 deste mês, que deu negativo. Para a irmã, foi um "falso negativo".
No entanto, no dia 18, Vinicius estava no sítio da família, em Paraju, distrito de Domingos Martins, e começou a se sentir mal. O modelo teve febre, dor de cabeça e fadiga.
Vinicius foi levado ao pronto-socorro pela mãe no dia 20 e precisou usar uma máscara de oxigênio.
"No domingo (21), quando fui render minha mãe no hospital, reparei que estava ofegante e foi quando consegui um quarto com cama e ele foi colocado de forma pronada (de costas). Chegou a melhorar a saturação, indo a 100%", lembrou a irmã.
"Só que durante a madrugada, a saturação foi piorando. Por volta das 8h, ele foi intubado. Ficava oscilando. Por volta das 14h, quando desci pra dar a notícia de que ele iria para a UTI, veio uma parada cardíaca", contou Rebeca, emocionada.
Modelo Vinicius Pin, de 34 anos, morreu por complicações da Covid-19 – Foto: Reprodução/Instagram
Depois que venceu o concurso de beleza, Vinicius trabalhou em todo o país e fixou residência em São Paulo. Anos depois, ele resolveu voltar para o Espírito Santo, onde se dedicou a cuidar do irmão Gilson, que é cadeirante.
"Ele saiu da mídia porque percebeu que não era um mar de rosas. Tinha muita falsidade. Ele voltou para ajudar a minha mãe a cuidar do nosso outro irmão, que é cadeirante. Ele foi os braços e as pernas do meu irmão. Ele era gigante! Muito prestativo e amável", lembrou Rebeca.
Valedoitaúnas/Informações G1 ES