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Milionária é presa acusada de encomendar morte do marido após traição

30 de junho de 2021

A mulher teria oferecido R$ 200 mil a um funcionário do casal para executar o homem, de 42 anos. Ele foi encontrado morto no dia 18 de junho

Milionária é presa acusada de encomendar morte do marido após traiçãoAne e Vitor – Foto: Reprodução

A esposa milionária de um corretor de imóveis e um funcionário dele foram presos nesta terça-feira (29), em São Paulo, suspeitos de encomendar a morte do homem, de 42 anos. As informações são do programa Brasil Urgente, que teve acesso ao boletim de ocorrência.

O Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa da Polícia Civil de São Paulo identificou a vítima como Vitor, a companheira dele como Ane e o funcionário como Carlos.

O casal estava junto há quatro anos e tinha se conhecido em um aplicativo de paquera. Segundo o boletim de ocorrência, o crime ocorreu após uma traição por parte do marido.

Os dois moravam juntos em um apartamento avaliado em R$ 20 milhões, na Vila Nova Conceição, bairro nobre da zona sul de São Paulo, e tinham união estável.

Vitor trabalhava como segurança quando conheceu Ane, mas atualmente atuava como corretor de imóveis. Carlos trabalhava para o casal, na mesma profissão.

A mulher descobriu que o marido a estaria traindo e, então, combinou com o funcionário, que não tinha passagem policial anterior, a execução, por R$ 200 mil. O corpo da vítima foi encontrado em 18 de junho, próximo à represa de Guarapiranga. Ele morreu com um tiro no coração, de acordo com a perícia.

Ane registrou a ocorrência de desaparecimento do marido, mas passou a ser investigada depois que os restos mortais dele foram localizados. “Hoje de manhã, os dois foram presos. Aqui no Departamento de Homicídios, o Carlos confessou o crime com detalhes. Nós conseguimos encontrar o carro que ele usou para praticar o crime. Dentro do carro, estava um estojo da arma que ele usou. A arma também já foi recuperada”, descreveu o delegado Fábio Pinheiro Lopes, do DHPP, ao programa.

“Alguém continuou se passando pelo morto – no caso, pelo Vitor – mandando várias mensagens do seu telefone, se passando por ele. Até para criar um álibi, como se ainda estivesse vivo”, completou.

Prisão temporária para ambos envolvidos foram decretadas nessa segunda-feira (28), com prazo prorrogável por mais 30 dias. A suspeita não se manifestou. “Ela não fala nada. Ela até agora não quis falar nada, está acompanhada de vários advogados”, informou o delegado. Carlos, por outro lado, confirmou que a motivação do crime teria sido adultério.

Valedoitaúnas/Informações O Tempo



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