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Menina com condição degenerativa precisa de “nova coluna”

06 de junho de 2021

 

Marcela tem 12 anos e sofre com um 'escorregamento de vértebra', além de uma discopatia degenerativa. "Ela não pode ficar muito tempo de pé, nem sentada, então, passa boa parte do dia deitada. Também já não faz mais nenhuma atividade que precise se movimentar", lamenta a mãe, a gaúcha Caroline, que pede ajuda para a realização da cirurgia da filha com urgência

Menina com condição degenerativa precisa de “nova coluna”Condição de Marcela, 12, é degenerativa. Por isso, a cirurgia deve ser realizada com urgência – Foto: Reprodução/Instagram

Há pouco mais de um mês, a vida da gaúcha Caroline Wrege Meireles, do pequeno município de Capão do Leão, no sul do estado do Rio Grande do Sul, virou de cabeça para baixo. Desde o dia 30 de abril, quando a filha Marcela, 12 anos, foi diagnosticada com uma condição rara e degenerativa, ela corre contra o tempo na tentativa de arrecadar o dinheiro necessário para fazer a cirurgia da menina. "Marcelinha é uma menina muito especial, mimosa e amada por todos. Muito ativa, fazia parte da equipe de atletismo da escola como corredora, adora competir, andar a cavalo, pedalar, dançar e brincar como toda criança cheia de vida. Mas, infelizmente, há algum tempo, ela vinha se queixando de dores na coluna e na perna, e não estava mais conseguindo realizar algumas atividades simples do cotidiano em razão da dor", conta.

"Descobrimos que essas dores são causadas por um 'escorregamento de vértebra', a chamada espondilolistese grau IV, além de uma discopatia degenerativa. Os médicos também deixaram claro que ela não pode esperar muito pela cirurgia, pois as vértebras estão comprimindo os nervos, ocasionando a limitação da mobilidade das pernas e a perda gradativa da força", disse.

A mãe lembra como foi a reação da filha no dia em que recebeu a notícia. "Já havia conversado com ela sobre não ter medo do que o médico poderia falar no dia do retorno. Então, quando escutou ele falar, ela se segurou muito. Foi muito forte, mas, depois, quando estávamos no carro, ela chorou e conseguiu pôr para fora a angústia e o medo", conta. "Já eu, quando recebi o laudo do exame, fiquei em choque, pois entendia tudo que estava escrito ali e era nítido nas imagens o tamanho do estrago. Tive a sensação de estar de luto. Foi o sentimento mais horrível que tive na minha vida, parecia que o mundo ia desabar. Chorei muitas noites, muitas noites sem dormir com medo, pelos riscos e por não ter todo o dinheiro necessário e fiquei me culpando muito por não ter percebido antes", lamenta.

Hoje, segundo a mãe, Marcela realiza constantes sessões de fisioterapia para amenizar a dor e fortalecer a musculatura da região lombar. "Tem dias que fica chateada, mas está tranquila”.

Mas sente dor todo dia, não pode ficar nem muito tempo de pé, nem muito tempo sentada, então, passa boa parte do dia deitada. Já não faz mais nenhuma atividade que precise se movimentar. Até para caminhar poucos metros está difícil", lamenta a mãe.

Menina com condição degenerativa precisa de “nova coluna”Marcela precisa da cirurgia com urgência – Foto: Reprodução/Facebook

Em busca da cirurgia

Desde o diagnóstico, já se foram várias consultas com diversos especialistas da área e, segundo a mãe, todos foram unânimes em indicar a cirurgia como único meio de tratamento. No entanto, o custo do procedimento é muito alto: R$ 98 mil. "Infelizmente, não podemos esperar pelo sistema único de saúde. O caso de Marcela é delicado e a progressão da doença é acelerada, acompanhada de dores constantes. Então, para que a nossa menina linda volte a ter uma vida normal, estamos pedindo a ajuda de todos para que possamos arrecadar fundos e assim conseguirmos fazer a cirurgia com maior urgência", explicou.

Menina com condição degenerativa precisa de “nova coluna”Marcela tem 12 anos e já tem dificuldades para caminhar – Foto: Reprodução/Vakinha

Além das despesas cirúrgicas, a família também precisa de ajuda financeira para os gastos com deslocamento para até a capital, Porto Alegre. "Fazendo a cirurgia, ela terá uma vida normal, claro que ainda leva um tempo para que tudo se restabeleça. Mas caso ela não realize o procedimento, perderá os movimentos, deixará de caminhar, além de sentir dores crônicas para resto da vida", diz a mãe. Mesmo sem ter o dinheiro, a família já marcou a data para a cirurgia. "Será 17 de junho. Não podemos esperar para arrecadar todo esse dinheiro, não temos tempo, então, pretendemos negociar com o hospital algum parcelamento", afirmou.

A família está arrecadando doações através do site Vakinha. "Qualquer valor, é bem-vindo", agradece a mãe.

Valedoitaúnas/Informações G1



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