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Mel começa com o ‘vômito’ das abelhas, pode durar alguns anos e tem tipos venenosos

12 de novembro de 2022

Insetos regurgitam o néctar das flores para retirar a umidade; g1 pega estrada e mostra de perto o trabalho duro que acontece na colmeia até o doce ficar pronto

Mel começa com o ‘vômito’ das abelhas, pode durar alguns anos e tem tipos venenososMel – Foto: Divulgação

Do lanche fit de Ivete Sangalo, que é criadora de abelhas, até o chá da vovó: o mel é opção para adoçar receitas de forma saudável. Mas o doce não existiria sem o trabalho duro desses insetos que voam por aí colhendo o néctar nas flores e precisam até regurgitar o produto para tudo dar certo.

A equipe do g1 foi até duas cidades do interior de São Paulo, Itapira e Campinas, ver as colmeias de perto e conferir como que é esse processo. No vídeo acima, você aprende por que o sabor do mel pode variar e que alguns podem ser até venenosos.

Isso acontece se as plantas que deram origem ao néctar tiverem substâncias tóxicas, caso do "mad honey", que é alucinógeno e deixou um filhote de urso desorientado na Turquia.

Mel começa com o ‘vômito’ das abelhas, pode durar alguns anos e tem tipos venenososCaixa de reprodução das abelhas – Foto: Fabio Tito/g1

Mas que história é essa da abelha "vomitar" o néctar para fazer mel?

Quando ele é colhido das flores, o mel tem uma densidade aquosa. Para ficar com a consistência que a gente conhece, as abelhas precisam retirar a maior parte da umidade do líquido. Para isso, elas regurgitam e batem as asas para ventilar a colmeia. Assim, o mel pode durar anos sem estragar.

Mel começa com o ‘vômito’ das abelhas, pode durar alguns anos e tem tipos venenososProcesso de embalagem do mel na fábrica Baldoni – Foto: Fabio Tito/g1

O Brasil produziu em 2021 mais de 55 mil toneladas. O país ocupa o 11° lugar no ranking mundial de produção de mel, segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), contudo segundo o ranking da Confederação Brasileira de Apicultura (CBA), o Brasil está em 5° lugar.

As abelhas brasileiras são reconhecidas por serem resistentes, mas enfrentam o desafio de sobreviver aos agrotóxicos lançados de forma incorreta nas lavouras.

Mel começa com o ‘vômito’ das abelhas, pode durar alguns anos e tem tipos venenososMel chegando na fábrica Baldoni, para embalagem – Foto: Fabio Tito/g1

Créditos do "De onde vem o que eu como"

  • Coordenação editorial: Luciana de Oliveira
  • Edição e finalização: Gustavo Wanderley
  • Narração: Marih Oliveira
  • Reportagem: Vivian Souza
  • Roteiro: Vivian Souza, Tatiana Caldas e Marih Oliveira
  • Coordenação de vídeo: Tatiana Caldas e Mariana Mendicelli
  • Coordenação de arte: Guilherme Gomes
  • Direção de arte e ilustrações: Gabs, Vitória Coelho, Luisa Blanco e Wagner Magalhães
  • Fotografia: Fabio Tito
  • Imagens de apoio: Ricardo Barbosa, Onildo Nunes e Cristiano Menezes
  • Motion: Vitória Coelho e Verônica Medeiros
  • Motorista: Ricardo Barbosa
  • Agradecimento: Associação Brasileira dos Estudos de Abelhas (A.B.E.L.H.A)

 (Fonte: g1)



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